Faltando quatro meses para o final de 2021, os números de
homicídios dolosos em Camaquã, já superam os do ano passado. Os dados foram
obtidos pela reportagem da Acústica junto a Secretaria Estadual de Segurança
Pública (SSP).
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Os dados disponibilizados pela pasta, mostram que em todo o
ano de 2019, houve seis vítimas deste tipo de crime. Já no ano de 2020, o número
saltou para nove.
Os dados compilados pelo órgão sobre homicídios até o final
de julho deste ano, se igualavam ao ano passado. Porém, neste mês de agosto, a
cidade já soma outros dois assassinatos, que devem aparecer no próximo levantamento
estadual.
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No segundo dia do mês de agosto, um homem foi morto no
bairro Getúlio Vargas em frente à casa onde um motorista de aplicativo foi
morto a tiros no mês de julho. Neste final de semana, Camaquã registrou no
mesmo bairro, a que seria a 11ª morte por homicídio no ano de 2021. O aumento de
casos na cidade preocupa moradores principalmente dos bairros onde ocorreram as
mortes.
Especialistas do assunto apontam que a maioria dos casos
ocorre em decorrência de algum tipo de relação ao tráfico de drogas, seja
direta ou indiretamente. A polícia não confirma oficialmente, mas não se
descarta a possibilidade de que o avanço da atuação de facções criminosas para
o interior do estado, esteja por trás do aumento de homicídios.
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As forças policiais realizaram recentemente operações, com o
intuito de coibir o aumento dos homicídios na cidade. Ao menos duas operações
conjuntas foram realizadas neste ano com este objetivo, onde até mesmo uma
aeronave da Brigada Militar foi empregada nos trabalhos.
Mesmo assim, os homicídios seguem ocorrendo e neste final de
semana, uma execução causou pânico em moradores do bairro Getúlio Vargas,
quando um homem de 30 anos foi alvejado no rosto, por disparos no início da
noite de sábado (14). O mesmo bairro foi cenário para dois crimes de homicídio
que ocorreram recentemente.
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Moradores relatam de forma anônima, o clima de insegurança
vivido com os últimos acontecimentos. Até mesmo relatos de ameaças são
compartilhados nas redes sociais.
Os trabalhos investigativos com o intuito de elucidação dos
casos continuam por parte da Polícia Civil. A comunidade possui papel fundamental
neste contexto, ao realizar denúncias anônimas, que possam auxiliar a polícia
na identificação dos envolvidos.
