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SAÚDE

Hospital de Camaquã investe em ampliação para acelerar cirurgias oftalmológicas e zerar filas

Em entrevista, diretores explicam como as reformas vão agilizar atendimentos e reduzir tempo de espera
Hospital de Camaquã investe em ampliação para acelerar cirurgias oftalmológicas e zerar filas
Hospital de Camaquã investe em ampliação para acelerar cirurgias oftalmológicas e zerar filas. Foto: Acústica FM

Na manhã desta quinta-feira (07), o programa Primeira Hora recebeu os diretores do Hospital Nossa Senhora Aparecida de Camaquã (HNSA) para discutir os avanços da instituição, especialmente na área de oftalmologia. Durante a entrevista, o presidente Otávio Morais e o diretor Abílio Machado compartilharam detalhes sobre os serviços prestados pelo centro oftalmológico do hospital, que atende 19 municípios da região, oferecendo consultas e procedimentos corretivos como catarata, pterígio e retinopatia diabética.

Apesar da alta demanda, com cerca de 480 consultas mensais e uma fila de espera de aproximadamente 90 dias para cirurgias, os diretores destacaram a relevância do hospital para a região:

“É uma grande conquista para Camaquã e para a Costa Doce ter um centro de oftalmologia, algo que poucas regiões possuem”, afirmou Otávio Morais.

No entanto, ele também mencionou a dificuldade em gerenciar a demanda crescente, já que o hospital segue o sistema de regulação de consultas do estado, o Gercom, que determina a fila de pacientes para atendimento.

Além da atenção oftalmológica, o hospital está em plena expansão. Está sendo construído um novo pronto-socorro e um bloco com 46 leitos, com previsão de conclusão em cerca de nove meses. O investimento do estado, que ultrapassa R$ 1 milhão, também inclui novos equipamentos para a unidade. Essa expansão busca aliviar a pressão sobre os atendimentos e oferecer mais conforto e qualidade aos pacientes.

Sobre as cirurgias, os diretores explicaram que a demanda tem superado a capacidade mensal, com a meta atual de 50 cirurgias realizadas a cada mês. O hospital se compromete a cumprir as metas estabelecidas, mas a fila continua a crescer devido ao alto número de procedimentos necessários. Otávio Morais ainda sugeriu que, embora o hospital não tenha capacidade para realizar mutirões com recursos próprios, é possível considerar a participação de municípios para ampliar a quantidade de cirurgias, caso haja aporte financeiro adicional.

O Hospital Nossa Senhora Aparecida segue como referência para a saúde da região, prestando serviços essenciais e investindo em melhorias para atender a demanda crescente da população.

Confira a entrevista com os gestores do Hospital de Camaquã

Tags: hospital de Camaquã, Oftalmologia, Saúde