Em crise econômica considerada grave, com dívidas pendentes junto a fornecedores e salários atrasados desde novembro, o Hospital de Canguçu, na Metade Sul, pode fechar as portas até o fim do mês, ou mesmo antes disso. Desde o fim de dezembro, a instituição passou a atender somente partos e casos de urgência.
No mesmo período, a Prefeitura emprestou R$ 73 mil para compra de medicamentos a fim de manter os 12 pacientes internados no hospital e decretou situação de calamidade hospitalar. A casa de saúde, porém, enfrenta dificuldades em encontrar fornecedores considerando as dívidas anteriores. A Secretaria Estadual da Saúde garante que não deixou de repassar recursos, mas vem descontando parcelas de empréstimos. Em novembro, foram repassados somente R$ 54 mil de um contrato mensal de R$ 970 mil.
Já o prefeito Gerson Nunes reconhece que é interesse do município municipalizar o hospital mas, para isso, uma contratualização deve ser firmada com a Secretaria Estadual, processo longo e que não garante repasses do governo federal, via Estado, em dia.
Pacientes já foram transferidos para instituições de Pelotas e Rio Grande. A crise financeira atinge outros hospitais da Metade Sul. Na sexta-feira, está prevista uma reunião com o secretário João Gabardo para tratar da situação de Canguçu e Rio Grande, onde os funcionários da Santa Casa do município iniciaram uma greve devido ao atraso de salários.
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