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Influenciadores digitais receberam propostas para mentir e desacreditar vacina da Pfizer

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Influenciadores digitais franceses foram contatados por uma agência de comunicação para divulgarem que a vacina da Pfizer seria perigosa. As informações são do portal francês The Connexion.

Conforme as informações, uma misteriosa agência chamada Fazze teria entrado em contato com os influenciadores com uma proposta tentadora, para que mentissem para seus seguidores e desacreditassem a vacina contra covid-19. A empresa diz que tem sede no Reino Unido, mas não está registrada no país e seu endereço em Londres é falso. Em 2018, a agência estava domiciliada nas Ilhas Virgens Britânicas.

Investigações apontam a existência de funcionários russos, ou que estudaram na Rússia, na empresa. Todos excluíram ou ocultaram seus perfis nas redes sociais. Após a divulgação do caso, a empresa também ocultou seu perfil no LinkedIn. Na rede social, a gência informava que tinha sede em Moscou, na Rússia.

A agência teve como alvo influenciadores franceses especializados em conteúdo científico e médico.

Conforme o influenciador Jérémie, conhecido como ‘Docteur JFK’ no TikTok, a empresa lhe ofereceu 2 mil euros, para que ele dissesse que a vacina americana causou três vezes mais mortes do que a AstraZeneca.

O youtuber Léo Grasset, conhecido como ‘DirtyBiology’, recebeu mensagem semelhante em 24 de maio. Ele tuitou: “Isso é estranho. Me ofereceram uma parceria que consiste em destruir a vacina da Pfizer em um vídeo. Orçamento enorme e um cliente que deseja permanecer anônimo”. Ele tem mais de 1 milhão de inscritos no Youtube.

 

 

Grasset deveria dizer que a vacina Pfizer foi responsável por mais de 1.000 mortes em todo o mundo e que era mais perigosa que outras vacinas, relatou o Le Monde.

A imprensa francesa especula que pode se tratar de uma tentativa de aumentar o perfil da vacina russa SputnikV, e que os documentos enviados aos influenciadores poderiam incluir dados roubados, por hackers, da Agência Europeia de Medicamentos ou dos laboratórios da AstraZeneca.