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Inter perde para a Chapecoense e chega mais pressionado para o Gre-Nal

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De novo o Inter foi a Chapecó e saiu derrotado. Desta vez, por 1 a 0. Com o resultado, a equipe segue sem conseguir uma aproximação definitiva do G-4 e vê a vaga à Libertadores ainda como uma miragem. Neste domingo, no Beira-Rio, o Inter buscará a reabilitação moral no Gre-Nal, tentando apagar a má imagem deixada no clássico da Arena, quando foi goleado por 5 a 0 pelo Grêmio. Juan, suspenso, será mais um desfalque para o Gre-Nal.

Duas horas antes da partida, a chuvarada que atingiu a cidade de Chapecó também afetou a energia do estádio e, sem poder contar com os refletores, o árbitro Marcelo de Lima Henrique foi obrigado a protelar o começo do jogo. Enquanto isso, as duas torcidas se provocavam. A catarinense fazia a contagem de um a cinco, em referência à goleada da Chapecoense por 5 a 0 sobre o Inter, no Brasileirão do ano passado. Já a gaúcha, gritava “ão, ão, ão, segunda divisão”, lembrando o passado recente do rival. Cinquenta minutos depois, com o retorno da luz e com o gramado um pouco menos encharcado, Chapecoense e Inter teve início.

Mesmo com o campo ainda apresentando poças de água, o Inter conseguia tocar a bola e se aproximar da área adversária. D’Alessandro, aos dois minutos teve uma boa chance, mas bateu mal, para fora. Na sequência, Juan saltou mais alto do que a defesa da Chapecoense e cabeceou por cima. A partir dos oito minutos, mais chuva — deixando o gramado em condições ainda mais precárias. A Chapecoense se apresentava com uma única e perigosa jogada até então: Apodi. Pela direita, o lateral encontrava um terreno fértil e livre para avançar. Os melhores lances de ataque catarinense surgiram com ele.

Mas o Inter seguia seguro na partida. Paulão quase marcou de cabeça, em cruzamento de Vitinho e, depois, Anderson deixou Vitinho de frente para o gol e o atacante desperdiçou o gol, chutando para fora. Aos poucos, a Chapecoense passava a ter um maior volume de jogo. Camilo, o camisa 10 da equipe, passou a conduzir os donos da casa pelo lado esquerdo do ataque. Ainda assim, a falta de chutes ao gol de Alisson emprestava uma certa paz para os colorados.

No segundo tempo, o Inter teve duas boas chances de gol logo no início. Na primeira, Ernando bateu de fora da área e Nivaldo defendeu com dificuldades. O lance continuou com a cobrança de escanteio pelo Inter na qual Rodrigo Dourado cabeceou para nova boa defesa do goleiro da Chapecoense. Os donos da casa contra-atacaram com Maranhão, que por pouco não marcou. O jogo da segunda etapa prometia ser bem mais franco do que aquele visto até então.

Aos oito minutos, a Chapecoense teve um gol anulado por impedimento. Apesar da marcação, o lance demonstrou que os donos da casa já começavam a ensaiar uma pressão. Aos 18, porém, o jogo mudou. Após um chutão para o ataque, Paulão correu para dominar a bola. O atacante Túlio de Melo ainda tentava se aproximar, quando recebeu uma pancada digna de futebol americano de Juan. O veterano zagueiro foi expulso.

Com 10 jogadores em campo, o Inter não suportou uma jogada sequer. Levou o gol logo na retomada da partida, após cruzamento de Dener e cabeceio de Ananias (dono de 1m70cm de altura). Estranhamente D’Alessandro, que já tinha cartão amarelo, seguia discutindo com o árbitro, com o técnico Guto Ferreira e com os jogadores da Chapecoense, em vez de acalmar o seu time.

Nem mesmo as mudanças feitas por Argel surtiram efeito. O Inter não conseguia jogar. Assim, 405 dias depois de ser goleado pela Chapecoense, os colorados voltaram a perder no Condá. Agora, resta encarar o Gre-Nal e ainda tentar a vaga à Libertadores nas rodadas finais do Brasileirão.