A atual terceira posição no Campeonato Brasileiro não é imerecida e há motivos, inclusive, para sonhar com algo maior na competição. O principal deles é o calendário, bem mais frouxo para o Inter do que para os demais clubes que ocupam, neste momento, a ponta da tabela.
Fora da Libertadores, da Copa do Brasil e também da Sul-Americana, o time colorado precisa dedicar-se somente ao Brasileirão. Assim, terá, até o final de agosto, sete partidas em 38 dias (média de um jogo a cada 5 dias e meio). “O Inter é muito grande. Como dirigentes, precisamos sempre ter como objetivo estar entre os primeiros colorados”, enfatiza o vice-presidente de futebol, Roberto Melo.
Melo admite que o calendário mais ameno pode ser uma vantagem na comparação com outros clubes. Flamengo, Cruzeiro e Grêmio, por exemplo, que estão na Libertadores e na Copa do Brasil, terão 11 jogos até o final de agosto (média de uma partida a cada três dias e meio). O São Paulo, atual vice-líder do Brasileirão, também disputa a Sul-Americana e tem nove compromissos oficiais no período.
“Precisamos ter calma, mas sabemos que outros times terão dificuldades com a disputa de diversas competições. Nós teremos só o Brasileiro. Isso pode ser uma vantagem”, diz Melo. O bom momento, porém, passa pela manutenção da fase. O Inter viaja hoje para Belo Horizonte, onde enfrenta o América-MG, quinta-feira.
