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Internado há um mês, torcedor do Brasil de Pelotas segue sedado e em estado grave

Foto: Reprodução/Redes sociais
Foto: Reprodução/Redes sociais

Há exatamente um
mês internado no Hospital Cristo Redentor, em Porto Alegre, o torcedor do
Brasil de Pelotas, Rai Duarte, 33 anos, segue em estado grave na Unidade de
Terapia Intensiva (UTI) da instituição hospitalar
.

 

A reportagem da
emissora entrou em contato com a mãe do torcedor, Marta Cardoso, que afirmou
que o estado de saúde do filho é preocupante.

 

“[SIC] Infelizmente
o quadro do Rai não mudou muito, continua grave e delicado. Meu filho é um guerreiro, faz 30 dias
que está lutando contra essa violência que esses policiais fizeram com ele”, declara.

 

Ainda de acordo com
Marta, os médicos que estão cuidando de Rai dizem que é preciso esperar que o
quadro evolua dia após dia. De acordo com ela, o filho está sedado.

 

Investigação:

 

A ocorrência está
sendo apurada pela Corregedoria da Brigada Militar com acompanhamento do Ministério
Público do RS, OAB/RS e Defensoria Pública do Estado. Confira abaixo:

 

“O
procedimento está na fase de análise das mídias colhidas dos locais onde os
fatos ocorreram.” Conforme a BM, nesta semana foi obtida a relação de
funcionários do Hospital Cristo Redentor que atenderam os torcedores e novas
oitivas devem ser feitas.

Sobre os policiais
militares envolvidos, a nota informa que eles foram afastados das funções que
desempenhavam na Força Tática do 11º BPM, e passaram a desenvolver atividades
no policiamento ostensivo geral do batalhão. “Outras medidas poderão ser
adotadas no desenrolar das investigações.”

 

Relembre o caso:

O torcedor foi retirado por policiais de um ônibus de torcedores do Xavante após o jogo entre Brasil de Pelotas e São José. Conforme imagens, no momento da condução, Rai, de 33 anos, apresentava bom estado de saúde.

Horas depois ele foi levado pelos policiais do 11° BPM ao hospital com corte no intestino. A Corregedoria-Geral da Brigada Militar investiga os motivos e causas das agressões.

Testemunhas e familiares alegam que houve truculência, abuso de autoridade e excesso de violência por parte dos policiais.

Os policiais que atuaram na partida foram afastados e deslocados para trabalho em outras funções.