A Justiça Federal publicou nesta terça-feira (9) a condenação de um homem que exigia que 13 trabalhadores estivessem em condições semelhantes às de escravos no interior de Encruzilhada do Sul. Os trabalhadores realizavam a alimentação direto no chão batido. Uma denúncia do Ministério Público do Trabalho motivou a ação.
A juíza Gianni Cassol Konzen, da 1ª Vara Federal de Cachoeira do Sul determinou que a pena do acusado seria de dois anos e seis meses, mas será substituída por prestação de serviços comunitários e multa.
Por meio de provas fotográficas recolhidas durante fiscalização, foi constatado as condições precárias do local. Os trabalhadores dormiam no chão, em barracos feitos de lona em colchoes e cobertores velhos, ainda não havia banheiros disponíveis, material de limpeza, bebiam água impropria para consumo além de uma jornada de trabalho de 6h à 19h ou até o final do dia.
O acusado que não teve a identificação revelada, negou ser responsável pelos homens, pois ele tinha fechado contrato com uma empreiteira com outro homem que seria o responsável pelo serviço. Mas por ser dentro da propriedade dele, ele deve ser responsabilizado.
