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Política

Justiça determina que Twitter remova publicação de Jean Wyllys que ofendeu Eduardo Leite

Decisão da 2ª Vara Criminal acata pedido do Ministério Público
Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados
Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados

A Justiça determinou nesta quarta-feira que o Twitter remova a publicação em que o ex-deputado federal Jean Wyllys ofende o governador do Estado, Eduardo Leite. A medida judicial da 2ª Vara Criminal do Foro Central de Porto Alegre ocorre a pedido do Ministério Público.

O Poder Judiciário também acatou a quebra de sigilo de dados do perfil do investigado e deu cinco dias para o Twitter fornecer os dados. Pela publicação feita em 14 de julho de 2023, Jean Wyllys é investigado por injúria contra funcionário público e por praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, ambos os delitos praticados nas redes sociais. 

No despacho, consta que Jean Wyllys agiu “de forma criminosa” ao proferir “ofensas homofóbicas à pessoa do governador”.

Protocolada na sexta-feira, a ação movida pelo promotor de Justiça David Medina da Silva afirma que Jean Wyllys ultrapassou os limites da liberdade de expressão, ofendendo a dignidade e o decoro do Governador do Estado,  principalmente considerando o alcance da publicação

No dia da discussão, a postagem contava com 543 retweets, 297 tweets com comentários e 5.218 curtidas, além de mais de um milhão de visualizações”.

A representação foi feita por Eduardo Leite no MP-RS na quarta-feira passada, após um bate-boca entre os dois no Twitter. Wyllys criticou a decisão do governo do RS de manter as escolas cívico-militares e disse que “gays com homofobia internalizada em geral desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes”.

Futuro de Jean Wyllys incerto no Governo Federal

A Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) havia informado oficialmente, no dia 13, que Wyllys faria um papel de auxiliar no planejamento das ações da pasta. Outro possível destino para o ex-parlamentar seria a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), mas o futuro ainda é incerto e ele pode não compor a equipa governo após o bate-boca com Eduardo Leite.