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Justiça proíbe que pastor acusado de abusar de fieis em Camaquã saia da cidade

Pastor foi preso no dia 12 de agosto e solto na noite desta segunda-feira (23). Foto: Divulgação/Polícia Civil
Pastor foi preso no dia 12 de agosto e solto na noite desta segunda-feira (23). Foto: Divulgação/Polícia Civil

Após ser solto nesta segunda-feira (23) por força de uma
decisão judicial, o pastor acusado de abusar de mulheres em Camaquã, afirma que
é inocente. A informação é da defesa dele, que afirmou provar sua inocência ao
longo do processo criminal ao qual ele responde.

A liberdade condicional veio através de uma decisão da desembargadora
Lizete Andreis Sebben, da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio
Grande do Sul. Com isso, o acusado deixou a unidade prisional onde estava
recluso preventivamente.

Mas o despacho judicial, também estabelece algumas medidas
que devem ser observadas pelo suspeito. As obrigações do preso são as
seguintes:

– que ele não deixe a cidade;

– não mantenha contato com as vítimas;

– não ingresse na igreja;

– permaneça recolhido em casa durante a noite e dias de
folga.

A prisão dele ocorreu no dia 12 de agosto, após quatro
mulheres procurarem a Delegacia de Polícia de Camaquã, para relatar os abusos
que vinha sofrendo do líder religioso. Segundo as denúncias, ele usava a
desculpa de ungir as religiosas, para passar a mão no corpo delas e cometer os
abusos.

Nem a polícia e nem o poder judiciário divulgaram de forma
oficial a identificação do preso e nem a congregação religiosa a qual ele
atuava como pastor.