A Justiça do Rio Grande do Sul condenou um líder religioso de 59 anos a 259 anos e 6 meses de prisão em regime fechado, após ser considerado culpado pelo estupro de sete meninas nas cidades de Três de Maio e Independência. Entre as vítimas, duas eram enteadas e uma era neta do réu.
A decisão foi proferida na última segunda-feira (24) e destaca a gravidade dos crimes cometidos entre 2009 e 2024.
De acordo com a sentença, o homem abusou de sua posição de autoridade em uma casa de religião afro-brasileira, manipulando a confiança das vítimas sob a justificativa de que os atos faziam parte de um “processo de purificação”. A juíza Vanessa Teruya Bini Mendes, da 2ª Vara Judicial da Comarca de Três de Maio, ressaltou que os abusos ocorreram de forma recorrente e cruel, com uma das vítimas relatando mais de mil episódios de violência.
A condenação abrange os crimes de estupro de vulnerável, estupro qualificado e estupro, sendo que as vítimas eram, em sua maioria, menores de idade. O Ministério Público (MP) apresentou uma denúncia detalhada, que incluiu boletins de ocorrência, declarações das vítimas e testemunhos que corroboram a gravidade das acusações.
A juíza enfatizou a importância do testemunho das vítimas em casos de crimes sexuais, que frequentemente ocorrem sem testemunhas.
Apesar da ausência de laudos periciais devido ao tempo decorrido, a magistrada afirmou que existem provas circunstanciais suficientes para comprovar os delitos. A decisão judicial não apenas condena o réu, mas também expõe a manipulação e a exploração da fé, evidenciando a vulnerabilidade das vítimas diante de abusos cometidos em nome da religião.
Crime ocorreu em 2018, no qual houve o estupro de duas vítimas
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