Segundo o Instituto Geral de Perícias (IGP), o
corpo de Luiz Cláudio Albert Petry vai passar por uma necropsia no Departamento Médico Legal e só assim será confirmada
a identificação oficial da vítima e a causa da morte.
O laudo da necropsia pode levar cerca de 30 dias para ficar pronto. Esse prazo oscila dependendo das condições do cadáver e
do método usado para a identificação: papiloscopia, exame de arcada dentária ou
exame de DNA.
O piloto foi encontrado às margens do Rio Guaíba, em um sítio familiar na região de Ponta Grossa, cerca de 1 km
de distância do local de queda da aeronave,
na segunda (03). A
vítima foi localizada por moradores da região, que em seguida acionaram a
Brigada Militar.
O corpo se encontra em estágio avançado de
decomposição e só foi possível a
identificação prévia devido a documentos encontrados no bolso do piloto.
A Companhia Especial de Buscas e Salvamento (CEBS) dos bombeiros realizaram as
buscas pela área desde a noite de segunda até a tarde desta sexta (07). Os
bombeiros encontraram dificuldade para achar o piloto devido à forte correnteza
do rio, que se agravou pelas rajadas de vento nos últimos dois dias.
Luiz
Cláudio, de 43 anos, pilotava um avião ultraleve
monomotor, de modelo Wega 180, que saiu de Eldorado do Sul em direção ao bairro Belém
Novo, em Porto Alegre. O voo do ultraleve durou cerca de 10 minutos e
desapareceu na mesma região onde o corpo foi encontrado.