O Governo do Estado projeta alugar espaços para receber escolas que não tem condições de serem reformadas. A intenção do Piratini foi revelada por Eduardo Leite após a primeira reunião com os titulares das secretarias nesta quinta-feira. Nesta semana, o governador participou um encontro de alinhamento com a secretária da Educação, Raquel Teixeira, e de Obras Públicas, Izabel Matte. Há um mapeamento de 28 escolas estaduais em situação mais crítica e que demandam reformas. A meta é que no começo de fevereiro, quando ocorre um período de provas de recuperação, os estudantes encontrem a infraestrutura em condições adequadas para o aprendizado.
“Está sendo feita uma revisão de processos dentro da secretaria de Obras. Vamos ter que mais uma vez, paliativamente, avançar na direção de obras emergenciais, através do programa de autonomia financeira, repassando recursos aos diretores. Estamos fazendo o levantamento do quadro fiscal do Estado, para repassar recurso aos diretores das escolas para realizarem as obras emergenciais”, afirmou.
Já para os prédios que não possuem condições de restauração, o Estado estuda a locação de outros espaços para os alunos.
Diversidade
Sobre a formação do governo, Leite garantiu que haverá mais diversidade em outras posições relevantes. A afirmação se deu após ser questionado sobre suas indicações às pastas, as quais integram somente uma mulher negra entre os 27 nomes.
“Em outras posições relevantes estarão pessoas que representam essa diversidade, não apenas racial, mas cultural, orientação sexual no governo. A gente já mapeia outras posições do governo, nas quais estarão essas pessoas. Embora, seja importante sempre nos provocarmos para ampliar essas participações de pessoas que representam a nossa população”, afirmou.
Até o momento, a única pessoa negra do primeiro escalão é a titular da Secretaria Extraordinária de Inclusão Digital e Apoio às Políticas de Equidade, Lisiane Lemos, que é advogada e assumirá o cargo nos próximos dias.
