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Leite espera que definição sobre rumos políticos do PSDB ocorra em abril

O governador Eduardo Leite projeta que o PSDB tome uma decisão sobre o futuro da sigla em até 60 dias. Leite tem condicionado a permanência no partido a uma definição da cúpula tucana em cenários que envolvem fusões e a composição da federação com novo parceiro.

Formada em maio de 2022, a federação do PSDB com o Cidadania terminou, mas a fórmula segue no horizonte.

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“Eu espero que seja em breve. Da minha parte, devo ter conversas nos próximos dias com as principais lideranças do partido. Espero que seja ainda neste primeiro semestre, especialmente, eu diria, até no mês de abril, que a gente tome essa decisão por parte do PSDB. Acho que há uma consciência de que precisamos fazer um movimento como partido”, afirmou.

Em entrevista coletiva no Palácio Piratini, Leite disse que sente muito pelo momento que vive o seu partido.

“A recente polarização mais radicalizada estreitou ainda mais o caminho para um partido que busca ponderação, equilíbrio e sensatez no meio dessa loucura que a gente vive na política. Para mim, dói, como cidadão e como idealista que sou na política, mas é a vida como ela é. As regras do jogo impõem a nós essa discussão”, concluiu.

Questionado sobre a possibilidade de ir para o PSD, partido de Gilberto Kassab, Leite reforçou que a sigla é uma opção, mas que os tucanos negociam com outros partidos.

“O PSD conseguiu, dentro dessas regras do jogo, como eu disse, constituir força e relevância para participar de forma efetiva do jogo político. É um dos caminhos, mas não é o único que se apresenta. Há uma outra possibilidade, que é a fusão com o Podemos e a constituição de uma nova legenda a partir disso. O MDB também abriu uma conversa conosco”, explicou.

Saída de nomes importantes do PSDB

Na semana passada, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, de 46 anos, deixou o PSDB para se filiar ao PSD.
O partido tenta evitar uma grande migração para o partido comandado por Gilberto Kassab.

Segundo levantamento do portal Poder 360, o PSDB tem perdido força a cada eleição. Em 2024, nacionalmente, ficou ainda menor em número de prefeitos e vereadores. Em Mato Grosso do Sul, apesar da queda no número de prefeituras – de 51 para 44 –, ainda é o partido com maior representatividade no estado. Porém, perdeu 13% das prefeituras sob o comando do ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

Na Câmara dos Deputados, a sigla atua como uma federação com o Cidadania e tem apenas 17 dos 513 assentos na Casa. A bancada federal de MS conta com três deputados do PSDB: Dagoberto Nogueira, Geraldo Resende e Beto Pereira.

Airton Lemos

Sou repórter. Jornalista há 13 anos, formado pela Ulbra.

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