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Leite vai a Brasília para reunião com Lula e governadores sobre atos golpistas ocorridos nesse domingo.

Foto:  Itamar Aguiar/Palácio Piratini
Foto: Itamar Aguiar/Palácio Piratini

O governador  Eduardo Leite vai a Brasília na tarde desta segunda-feira para uma reunião dos governadores com o presidente Lula marcada para 18h30. Leite estará acompanhado do Procurador Geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa. Os chefes dos estados foram convocados após os episódios de violência e ataques às instituições registrados no domingo (8) na capital federal.

Além do encontro do presidente com os governadores, Leite pode ter outra agenda no DF. Esta seria  no Supremo Tribunal Federal (STF). A sede da Suprema Corte também foi alvo de ataques de extremistas na tarde passada.

Ontem, o governador Eduardo Leite realizou no Palácio Piratini um a reunião de emergência com secretários e as lideranças das forças de segurança do Estado para tratar da crise provocada pela invasão e depredação do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, e da resposta do Rio Grande do Sul aos atos golpistas.

O governador reforçou que a Brigada Militar segue monitorando as manifestações no Rio Grande do Sul e está preparada para reprimir movimentos contra a ordem constitucional no Estado. Leite conversou com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e disponibilizou um efetivo de 73 policiais da tropa de choque da Brigada Militar a ser deslocado para Brasília a fim de dar suporte ao governo federal

 “Temos lei e ordem que devem ser observadas, e o governo do Estado não vai se eximir da sua responsabilidade neste momento crítico e triste. Há um governo federal eleito pelo povo brasileiro e isso deve ser respeitado. As manifestações não podem descarrilar para atos antidemocráticos”, pontuou em uma live.

O policiamento em três pontos de Porto Alegre.  Viaturas do 9º e do 19º Batalhão, junto à força tática e o batalhão de Choque foram colocados em frente ao Palácio Piratini, ao Palácio Farroupilha (sede da Assembleia Legislativa) e da sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). A ação é preventiva, uma vez que não há registro de movimentação nestes dois locais. Entretanto, os atos de vandalismo ocorridos nas sedes dos Três Poderes, em Brasília, motivaram manifestantes golpistas a ocupar novamente a região do Comando Militar do Sul, no Centro Histórico de Porto Alegre. O local, que serviu de acampamento por cerca de dois meses, voltava a registrar a presença de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Nesta segunda, não foi registrada a presença de extremistas no local.