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Levantamento do governo aponta que 90% das escolas estaduais precisam de reformas

Um diagnóstico apresentado nesta quinta-feira pelo governador Eduardo Leite aponta que 90% das escolas da rede estadual precisam de reformas estruturais. Nos primeiros 45 dias do ano, foram levantados os dados de  2.311 instituições de ensino administradas pelo Piratini, ficando fora da análise as escolas do sistema prisional e militares. 

Segundo o levantamento divulgado durante apresentação do plano de infraestrutura escolar, 176 necessitam de ações urgentes; são escolas com risco de interferência do uso dos espaços e com possível impacto no início das aulas. Outras 1898 foram classificadas com problemas “Intermediários”; São escolas com necessidades graves e complementares, como  a parte elétrica, obras paralisadas e hidráulica e 138 escolas com necessidades de baixa complexidade, como manutenção de piso de quadra de esportes, calçadas e reparos em portas e janelas. 

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Apenas 99 Escolas sem identificação de problemas. Questionado sobre prazos, o governador projetou uma resolução dos problemas considerados mais urgentes em três meses.  Já entre as obras gerenciadas pelo governo do Estado, a estimativa é de seis a oito meses até a conclusão.  

“Estou assumindo o risco aqui falando sobre prazos pela minha experiência em administração pública que diz que na medida em que a gente conseguir fazer obras de menor porte por meio do programa Agiliza é o tempo de os diretores buscarem com coordenadoria da Secretaria de Obras orçamentos e depois daqui a algumas o recurso vai estar disponível conforme prevê a autonomia financeira das escolas”

O governador também revelou que duas escolas foram interditadas, uma em São Jerônimo e outra em Barão do Triunfo. Segundo a Secretária da Educação, Raquel, espaços vão ser alugados para estes alunos. Durante a apresentação do plano, Leite anunciou um novo aporte de R$ 30 milhões para o programa Agiliza, que repassa recursos para que as próprias escolas executem obras e reparos de baixa complexidade e cuja aplicação está inserida em um dos eixos da estratégia.

Raquel Teixeira, ao ser reconduzida ao cargo na educação no começo de janeiro, chegou a anunciar a realização de obras em 28 escolas que apresentavam, segundo a titular da pasta, problemas estruturais mais graves, em várias regiões do Rio Grande do Sul. Porém, a lista de obras e os critérios de escolha não haviam sido divulgados até então. Ao ser questionada sobre o diagnóstico do ano passado, em que o estado projetava reformas urgentes em 238 escolas, a secretária disse que o número foi incorporado no plano atual. 

As aulas na rede estadual serão retomadas no dia 23 de fevereiro para um total de 743.496 alunos divididos entre a Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação para Jovens e Adultos (EJA) e Educação Especial.  

Airton Lemos

Sou repórter. Jornalista há 13 anos, formado pela Ulbra.

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