Na manhã desta segunda-feira (20) o vereador Luciano Delfini (PSDB) participou do programa Primeira Hora falando sobre a decisão da Justiça Eleitoral de cassar os diplomas dos três vereadores do PSDB em Camaquã, por fraude na cota de gênero do partido, que não teria sido respeitada.
Os vereadores possuem três dias para apresentarem sua defesa prévia para tentar responder ao processo no cargo. “Não houve corrupção, infração que possa trazer prejuízo ao erário”, ressaltou o vereador, revelando ter tido conhecimento da situação apenas após o pleito.
O vereador revelou que o partido deve apresentar a defesa dos vereadores, no entanto, por decisão do presidente do partido, o prefeito Ivo de Lima Ferreira (PSDB), o advogado da sigla não deve representar Delfini, defendendo apenas Mozart dos Santos e Elemar Venske (Mazinho).
“Essa é a forma que estão trabalhando e claro que me desagrada muito, já que eu sou um filiado histórico do partido, tenho história no PSDB. Vim para cá para levantar esse partido, ajudei na reconstrução e eu mesmo filiei o Ivo (prefeito) e agora passo por essa situação”, lamenta Delfini, explicando que confia na justiça e espera que na segunda fase do processo a decisão da Justiça Eleitoral seja revertida.
Ainda durante a entrevista, o vereador destacou que não acredita que o partido tenha influenciado na decisão das candidatas, em que não obtiveram nem o próprio voto. “Quem vai atestar a conduta de um candidato? Quem conhece uma pessoa plenamente para afirmar que essa pessoa não vai desistir no meio do caminho? O partido não pode, sabendo das regras, burlar a legislação”.
Confira a entrevista na íntegra:
