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Mães de pacientes do Caica reclamam da interrupção dos atendimentos

O programa Primeira Hora desta quarta-feira (22) contou com a participação de mães de pacientes do Centro de Atendimento Integral à Criança e ao Adolescente (Caica). O centro está desde o final de janeiro com aproximadamente 90% dos atendimentos interrompidos.

Os pais de pacientes passam por momentos de apreensão com a indefinição da situação do Caica e os problemas que as crianças e adolescentes podem ter pela ausência de acompanhamento profissional.

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Para Jaqueline Randunz, mãe de uma menina de quatro anos e meio que é atendida há quatro anos no centro multidisciplinar, o trabalho desenvolvido pelo centro é de extrema importância. A menina nasceu prematura e inspira cuidados especiais, que conforme a mãe, o atendimento oferecido pelo Caica fez com que houvesse evolução no quadro de saúde. A mãe afirma que as profissionais são “excelentes” e que é visível o esforço das servidoras para fazer o melhor pelas crianças e adolescentes que precisam dos atendimentos.

No entanto, a mãe se diz prejudicada com a interrupção dos serviços causados pela mudança de endereço e pela indefinição, já que estão em um espaço provisório que não atende as necessidades do centro. “Eu estava otimista com o progresso dela, mas infelizmente após essa mudança, fico preocupada”. As profissionais estão alojadas provisoriamente na Secretaria Especial da Mulher e Desenvolvimento Social.

Conforme Bruna Costa, mãe de um menino de sete anos, lamenta a interrupção nos atendimentos, pois acreditava que neste ano a criança teria alta, tendo em vista a evolução positiva que alcançou em dois anos frequentando o Caica. “O atendimento está fazendo falta, pois agora ele está regredindo”, afirma.

O prejuízo causado pela falta dos atendimentos também é sentido pela Ivani Reinaldo, mãe de uma menina de nove anos e que há seis é atendida pelo centro. “É um serviço essencial para o desenvolvimento, para a fala e para tudo. Tiraram nossas pernas. Queremos saber até quando seguirá essa situação”, questiona Ivani.

Já o filho da Franciele Peixoto foi atendido pelo Caica por dois anos e recebeu alta antes da interrupção dos serviços. “Foi muito bem atendido, não tenho o que reclamar, apenas a agradecer aos profissionais que lá trabalham”, destaca. Franciele pediu “paciência, fé e esperança”, tendo em vista que ações de governo podem demorar.

Redação de Jornalismo

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