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Mais de 2,2 mil famílias são afetadas pelas chuvas

Novo balanço sobre os temporais divulgado pela Defesa Civil do Estado, no final da tarde deste sábado, eleva de 1.795 para 2.204 o número de famílias atingidas no Rio Grande do Sul. Dessas, 1,8 mil estão em casas de amigos ou parentes e cerca de 150 são acolhidas em abrigos públicos. A lista de municípios afetados também aumentou, de 38 para 40, com a inclusão de Rio Pardo e São Gabriel. Até agora, 12 prefeituras encaminharam decretos de emergência ao órgão estadual.

O relatório também aponta que o rio Uruguai subiu ainda mais na Fronteira Oeste, de 11m para 11,05m durante a manhã de sábado. As cidades da região, principalmente Uruguaiana, Quaraí e São Borja, acumulam os maiores estragos na última semana. Em Alegrete, o rio Ibirapuitã estava mais de 12m acima do nível normal. Na cidade, o Exército auxilia na retirada das famílias atingidas com 10 equipes operacionais percorrendo as zonas alagadas. Com botes infláveis percorrem os locais atingidos.

O escoamento das águas preocupa, agora, as regiões dos vales e Metropolitana. O rio Caí subiu em São Sebastião do Caí e o Gravataí teve elevação em Gravataí e Alvorada. Já o Guaíba, na Capital, apresenta estabilização, embora com nível alto.

Neste sábado, a presidente Dilma Rousseff sobrevoou cidades com maiores prejuízos na Fronteira Oeste e se comprometeu a auxiliar financeiramente na recuperação de estradas e lavouras. O saque do FGTS para famílias que ainda não haviam requisitado o benefício em enchentes anteriores também deve ser agilizado. A longo prazo, prefeitos e a presidente concordaram em trabalhar para que a população ribeirinha seja realocada para áreas de menor risco, através de projetos habitacionais.

Pouco antes das 17h, Dilma deixou sua residência na zona Sul de Porto Alegre e voltou para Brasília. Na ocasião, ela não conversou com os jornalistas.