O programa Primeira Hora da Acústica FM recebeu, na manhã desta quarta-feira (14), o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Camaquã, Edmundo Peter. Na oportunidade, ele convidou todos os trabalhadores para participar de uma manifestação contra a reforma da previdência.
A ação acontece na próxima sexta-feira (16), a partir das 9h, em frente da agência do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), situada na Av. Antônio Duro, nº 1130. O protesto deve envolver frentes sindicais de vários municípios da região e acontecerá, de forma simultânea, em outros centros, como Guaíba. A manifestação é organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag).
A proposta de Emenda Constitucional (PEC), enviada pelo governo federal ao Congresso na semana passada, endurece as regras para a aposentadoria. A medida é uma das principais apostas do Palácio do Planalto para tentar reequilibrar as contas públicas. A estimativa é que as mudanças garantam uma economia de cerca de R$ 740 bilhões em dez anos, entre 2018 e 2027. Para ser aprovada, a proposta ainda precisa passar pela Câmara e pelo Senado.
Para Edmundo Peter, as mudanças devem afetar todos os trabalhadores: “Estou muito preocupado”, declarou. Na agricultura, os homens se aposentam aos 60 anos e as mulheres aos 55 anos. Com a reforma, ambos poderiam se aposentar apenas aos 65 anos. “A gente pede para todos os trabalhadores de Camaquã compareçam na nossa manifestação”, solicitou o agricultor.
