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Márcio Silva renuncia ao cargo de presidente do Hospital Nossa Senhora Aparecida de Camaquã

Fotos: Valério Weege / Acústica FM
Fotos: Valério Weege / Acústica FM

Foi anunciado no final da tarde desta quinta-feira (13) a renúncia de Márcio Silva do cargo de presidente do Hospital Nossa Senhora Aparecida de Camaquã. A decisão foi informada durante Assembleia Geral realizada no  salão de eventos do Hospital Nossa Senhora Aparecida de Camaquã. O objetivo era prestar contas sobre a atual administração.


A convocação foi feita na semana passada, com o intuito de que todas as mantenedoras pudessem se fazer presentes no encontro. O presidente da entidade, Márcio Silva, iniciou os trabalhos fazendo uma apresentação do comparativo de internações, que teve um aumento significativo no ano de 2022.

No mesmo ano, os atendimentos de urgência e emergência apresentaram um acréscimo em comparação com o ano de 2021. Um dos pontos mais importantes apresentados no encontro, foi a situação financeira, que apresenta números preocupantes. Dentre as obrigações financeiras em aberto, o valor mais considerável diz respeito às despesas com energia elétrica, em um montante que ultrapassa os R$ 4 milhões.

Desistência 

Durante a fala, Silva explicou o motivo da renúncia: “restrições começam a prejudicar minha vida pessoal e profissional e neste momento eu não consigo continuar na presidência do hospital”, detalha. São mais de R$ 3 milhões de débitos na Receita Federal junto ao Cadastro de Pessoa Física do ex-presidente: “entrei em prol do hospital, mas desta maneira , eu com toda a diretoria renunciamos a direção”, aponta. 


Uma convocação de eleição deverá dar conta dos próximos passos no período de 30 dias, conforme estabelece o estatuto. A chapa de Márcio Silva venceu as eleições no dia 15 de março de 2022, ele foi nomeado por 11 dos 15 votos presentes. 

Recursos e investimentos 

No entanto, recursos recebidos somados ao governo do Estado através do programa Avançar, totalizam mais de R$ 5 milhões que serão investidos na reforma e novo bloco de internação SUS com 46 leitos. A habilitação de UTI está ativa para ser utilizada de forma geral. 

No local, o prefeito Ivo de Lima Ferreira lamentou a falta de apoio de prefeitos da região que servem de apoio para usuários. Conforme disse, o recurso foi recebido através do empenho de mudança da diretoria: “o poder público municipal se preocupa com o hospital”, alerta.  

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