Nos últimos dias, uma massa de ar quente cobrindo grande parte do Brasil e o avanço de ar mais frio do Centro para o Sul da Argentina têm gerado um cenário propício para o aumento de episódios de chuva e tempestades nas latitudes médias da América do Sul. De acordo com a MetSul Meteorologia, essa configuração climática resultará em um número maior que o habitual de áreas de baixa pressão e frentes frias atuando na zona de transição entre o ar quente e frio nas próximas semanas.
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A previsão indica que várias cidades gaúchas podem encerrar o mês de novembro com acumulados pluviométricos entre 300 mm e 500 mm, somando-se aos meses excepcionalmente chuvosos de setembro e outubro. A expectativa é que, nos próximos sete a dez dias, ocorram chuvas entre 100 mm e 200 mm em pontos do Oeste e Sul gaúcho.
No início do mês, diversas regiões do Rio Grande do Sul já acumularam chuvas que correspondem à metade ou a toda a média histórica para o mês de novembro. O Noroeste e Norte gaúcho registraram os maiores acumulados, com valores entre 100 mm e 150 mm em várias cidades. Situação semelhante foi observada no Sudoeste do Paraná e em diferentes regiões de Santa Catarina, como o Oeste, Meio-Oeste e parte do Alto Vale do Itajaí.
Diante desse cenário, espera-se um novembro chuvoso e acima da média histórica no Sul do Brasil. As condições de instabilidade atmosférica, com áreas de baixa pressão e a atuação de frentes frias, serão os principais responsáveis por esses episódios de chuva intensa. É importante que as autoridades e a população estejam atentas aos possíveis impactos decorrentes dessas condições climáticas, como alagamentos, deslizamentos de terra e enchentes.