O Ministério da Educação (MEC) anunciou a suspensão da criação de novos cursos de graduação a distância (EAD) na área da saúde até março de 2025. Essa decisão visa revisar o marco regulatório da educação a distância e implementar novos padrões de qualidade, refletindo uma mudança significativa na abordagem do ensino superior, especialmente nas áreas de educação e saúde.
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Durante uma entrevista no programa Primeira Hora, na última quarta-feira (08), o diretor operacional da Servi/Uniasselvi, Carlos Schmegel Moreira, comentou sobre o compromisso da instituição em se adaptar às novas normas.
“Apesar da tecnologia permitir que grande parte do conteúdo seja estudado de forma remota, a interação pessoal e as discussões em grupo enriquecem o processo de aprendizado”, destacou Schmegel.
Ele enfatizou que os encontros presenciais são oportunidades valiosas para o desenvolvimento social e profissional dos alunos, ressaltando a importância de uma formação que equilibre teoria e prática.
Uma das principais alterações trazidas pela nova portaria do MEC é a exigência de que os cursos de licenciatura a distância tenham pelo menos 50% de carga horária presencial. Essa medida busca garantir que os estudantes tenham uma formação mais prática e efetiva, essencial para profissões que demandam conhecimentos aplicados, como farmácia e biomedicina.
Com essas mudanças, o MEC busca não apenas aprimorar a qualidade dos cursos de graduação na área da saúde, mas também garantir que os futuros profissionais estejam preparados para enfrentar os desafios do mercado de trabalho.
