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Médicos do IPE-Saúde se reúnem nesta terça-feira em nova assembleia

Simers afirma que troca da gestão do hospital de Alvorada foi necessária
Simers afirma que troca da gestão do hospital de Alvorada foi necessária. Foto: Divulgação | Simers

O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) volta a reunir os médicos credenciados ao Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do RS (IPE-Saúde) nesta terça-feira (22), às 19h. A Assembleia Geral Extraordinária (AGE) será no formato híbrido, ou seja, on-line e presencial no auditório da entidade e busca definir sobre o movimento de recuperação de doze anos sem reajuste nos honorários dos profissionais, iniciado no dia 10 de abril.

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De acordo com o presidente da entidade médica, Marcos Rovinski, será apresentado aos participantes tudo o que tem sido feito para garantir que os cerca de sete mil médicos sejam contemplados com a reestruturação do IPE-Saúde. Na semana passada, o governo do Estado protocolou na Assembleia Legislativa, o Projeto de Lei Complementar (PLC) 259/2023, que tramitará em regime de urgência e tranca a pauta de votações do Parlamento em 30 dias.

“A proposta original foi alterada e, infelizmente, ainda não temos clareza sobre o que será destinado aos médicos. O que se sabe é que o valor previsto para a remuneração dos médicos credenciados será ainda menor do que os cerca de R$ 140 milhões anunciados, valor que já era aquém da necessidade de equilibrar o pagamento aos diferentes procedimentos. Por isso, vamos avaliar o que os médicos querem: se continuam paralisados, se vão aderir ao descredenciamento ou licenciamento”, destaca Rovinski.

Reivindicações

O Ipe Saúde defende o reajuste não linear na tabela do IPE-Saúde, ou seja, um percentual maior nos códigos mais defasados. Há a proposta da possibilidade de o usuário escolher o seu médico, independentemente de ele ser credenciado ou não, o aumento da coparticipação nas consultas e a cobrança da modalidade nos procedimentos hospitalares.

 O Sindicato e as demais entidades médicas reivindicam a implementação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), a participação no Conselho de Administração da autarquia e a implementação dos comitês de especialidades para se pensar em um novo modelo remuneratório que atenda a realidade dos profissionais e usuários.