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Menino de dois anos morre após queda em piscina

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As comemorações de Natal, de uma família da cidade gaúcha de Farroupilha, foram interrompidas por uma tragédia. Um menino de dois anos de idade, acabou morrendo após cair em uma piscina.

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O trágico acidente aconteceu no final de tarde da última sexta-feira (25), em uma residência do bairro Santa Catarina. Após ser acionada, uma guarnição dos Bombeiros foi até o local, mas quando chegaram, a família já havia providenciado a remoção da criança.

Profissionais do hospital São Carlos, tentaram reanimar a criança, que acabou não resistindo. As equipes que atenderam a ocorrência, optaram por não divulgar a identificação do menino.

O fato chamou novamente o alerta de especialistas, para que proprietários de piscinas tomem medidas para evitar acidentes deste tipo. Através de cercados, que podem ser construídos das mais diversas maneiras, é possível evitar que novas ocorrências como esta aconteçam.

Segundo o site criança segura Brasil, no país, os afogamentos são a segunda maior causa de morte e a sétima de hospitalização por motivos acidentais entre crianças com idade de zero a 14 anos. Em 2018, 866 pessoas dessa faixa etária morreram vítimas de afogamento, o que representa uma média de 2,3 óbitos por dia, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

Dicas de prevenção

Geral

Nunca deixe crianças sozinhas quando estiverem dentro ou próximas da água, nem por um segundo. Nessas situações, garanta que um adulto estará as supervisionando de forma ativa e constante o tempo todo;

Ensine as crianças que nadar sozinhas, sem ninguém por perto, é perigoso;

O colete salva-vidas é o equipamento mais seguro para evitar afogamentos. Boias e outros equipamentos infláveis passam uma falsa segurança, mas podem estourar ou virar a qualquer momento;

Tenha um telefone próximo à área de lazer e o número do atendimento de emergência sempre visível (SAMU: 192; Corpo de Bombeiros: 193);

Muitos casos de afogamentos acontecem com pessoas que acham que sabem nadar. Não superestime a habilidade de crianças e adolescentes;

Crianças devem aprender a nadar com instrutores qualificados ou em escolas de natação especializadas. Se os pais ou responsáveis não sabem nadar, devem aprender também;

Fique atento! Crianças pequenas podem se afogar em qualquer recipiente com mais de 2,5 cm de água ou outros líquidos, seja uma banheira, pia, vaso sanitário, balde, piscina, praia ou rio;

Ensine as crianças a não correr, empurrar, pular em outras crianças ou simular que estão se afogando quando estiverem na piscina, lago, rio ou mar.

Piscina

Piscinas devem ser protegidas com cercas de no mínimo 1,5 m de altura e portões com cadeados ou trava de segurança. Atenção! Alarmes e capas de piscina garantem mais proteção, mas não eliminam o risco de acidentes;

Evite deixar brinquedos e outros atrativos próximos à piscina e reservatórios de água.

Águas naturais

Tenha certeza que as crianças estão nadando em áreas seguras de rios, lagos, praias e represas;

Ensine as crianças a respeitarem as placas de proibição nas praias, os guarda-vidas e a verificarem as condições das águas abertas.

Ambiente doméstico

Depois do uso, mantenha vazios, virados para baixo e fora do alcance das crianças baldes, bacias, banheiras e piscinas infantis;

Deixe a porta do banheiro e da lavanderia fechada ou trancada por fora e mantenha a tampa do vaso sanitário baixada (se possível, lacrada com um dispositivo de segurança);

Mantenha cisternas, tonéis, poços e outros reservatórios domésticos sempre trancados.