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Ministério da Saúde quer antecipar chegada de vacinas contra a Covid-19 no primeiro semestre

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O Governo Federal pretende antecipar a aquisição de vacinas contra a Covid-19 já contratadas para o primeiro semestre deste ano. A informação foi divulgada pelo secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, durante audiência pública no Senado Federal. O secretário-executivo participou da reunião da Comissão Temporária para a Covid-19 na Casa maior do Congresso. Rodrigo Cruz confirmou a previsão de chegada de matéria prima para a produção de vacinas da AstraZeneca, produzida pela Fiocruz. “Com relação à AstraZeneca, que é produzida pelo Instituto Fiocruz, a gente recebeu, hoje, a confirmação de envio de dois lotes no dia 21 de maio.

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Então a gente teria dois embarques: um confirmado para o dia 21, com chegada aqui no dia 22, e um planejado para dia 28, com chegada aqui no dia 29. A boa notícia é que recebi a confirmação que estes dois lotes serão embarcados no dia 21 de maio. É uma quantidade suficiente para uma produção de aproximadamente de 18 milhões de doses”. Também presente na audiência pública, o diretor de Direitos Humanos e Cidadania do Ministério das Relações Exteriores, João Lucas Quental, lembrou que o governo brasileiro tem mantido as negociações com os países produtores de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA). “O Itamaraty tem atuado junto com outras pastas da administração pública federal para assegurar a oferta de vacinas e insumos dentro de suas competências legais e institucionais.

A nossa rede de embaixadas e consulados tem mantido contato permanente com instituições de pesquisa, empresas, governos, com vista a assegurar a oferta de vacinas e superar eventuais obstáculos locais. O governo federal tem buscado priorizar estratégia que permite a transferência de tecnologia e a produção local de vacinas. Com isso, o Brasil obteve contratos que permitem a oferta de mais de 600 milhões de doses de vacina neste ano de 2021”. O relator da comissão, senador Wellington Fagundes (PL-MT), ressaltou a importância de produzir vacina aqui no país. “Nós temos que fabricar vacina, até mesmo porque o Brasil é a oitava potência mundial e a própria Organização Mundial de Saúde (OMS) já reconheceu que o Brasil pode ser a solução dos brasileiros e a solução de parte do mundo.

Fabricando vacinas  aqui em condições de abundância nós temos, só na veterinária, 22 laboratórios. A Fiocruz e o Butantan também estão montando as suas fábricas. Nós queremos é ter abundância de vacinas contra a Covid”, ressalta. Ainda durante a comissão, os senadores defenderam a ida de uma comitiva brasileira a Pequim para negociar a compra de uma vacina produzida pela farmacêutica chinesa Sinopharm. Outra vacina que já tem doses contratadas pelo governo, mas que não tem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é a Sputnik, produzida pelo laboratório russo Instituto Gamaleya.