Ministério Público pede anulação de julgamento que absolveu mulher que matou o marido em Dom Feliciano

O julgamento que absolveu a mulher acusada de sedar e incinerar o marido na cidade de Dom Feliciano, pode ter novos desdobramentos em breve. O motivo é um recurso interposto pelo Ministério Público nesta quinta-feira (28), pedindo a anulação do julgamento.

– Siga a Acústica no Google notícias tocando aqui

Publicidade

O julgamento que foi presidido pelo Juiz de Direito Daniel de Souza Fleury, ocorreu na última quarta-feira (28). A mulher respondeu pela prática dos crimes de homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica.

Em nota oficial, o Ministério Público diz estar preocupado com “o precedente da brutalidade macabra aplicada na ocasião dos fatos, além da descrença na legalidade”. O órgão ainda destaca que os atos cometidos por ela, não podem ser considerados aceitáveis ou interpretados como justiça no atual estado de direito.

– Receba todas as notícias da Acústica no seu WhatsApp tocando aqui!

Os advogados da ré defenderam a absolvição, argumentando que ela era vítima de violência doméstica e que agiu em legítima defesa da própria vida e de seus filhos. Em plenário, foram ouvidas três testemunhas de acusação e três de defesa.

Lei a nota oficial divulgada pelo Ministério Público nesta sexta-feira (29):

“O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) interpôs recurso nesta quinta-feira, 28 de abril, pedindo a anulação do julgamento ocorrido na quarta-feira, 27 de abril, em Camaquã. O conselho de sentença absolveu uma mulher acusada pelo assassinato e ocultação de cadáver de seu companheiro em Dom Feliciano. Ela também foi absolvida pelo crime de falsidade ideológica. A Promotoria de Justiça de Camaquã manifesta preocupação com o precedente da brutalidade macabra aplicada na ocasião dos fatos, além da descrença na legalidade, o que não pode ser considerado aceitável ou interpretado como justiça no atual estado de direito. O MPRS respeita a decisão dos jurados, mas considera o veredicto manifestamente contrário à prova dos autos.”

Relembre o caso

Elizamar de Moura Alves sedou o companheiro com uso de
medicamento diluído em suco e jogou a vítima dentro de uma fornalha na estufa
de fumo da família em Dom Feliciano. A Delegacia de Polícia do município
cumpriu dois mandados de busca e apreensão na manhã do dia 11 de maio de 2021.

O crime ocorreu em Colônia Nova, no interior do município.
As investigações iniciaram após o desaparecimento do homem no dia 15 de
fevereiro de 2021.

A investigação apontou que a ré utilizou Diazepam para
forçar o sono do homem e colocá-lo dormindo dentro da fornalha.

Gil Martins

Comunicador e apresentador na Rádio Acústica FM, com mais de 20 anos de atuação na área da comunicação.

Recent Posts

O truque caseiro que faz o milho de pipoca estourar sem deixar nenhum grão inteiro

Você já notou que, mesmo seguindo tudo direitinho, sempre sobra aquele punhado de milho de…

15 horas ago

Último dia de Expocamaquã 2025: confira a programação deste domingo (18)

Com entrada gratuita, o evento ocorre no Parque Dorval Ribeiro

16 horas ago

Acidente mata três pessoas na BR-293, em Santana do Livramento

Carro capotou na tarde desta sexta-feira (16). Vítimas tinham 9, 16 e 42 anos.

21 horas ago

Vagas de emprego e oportunidades no RS nesta segunda-feira (19)

Entenda como concorrer as vagas disponíveis na Agência Sine FGTAS

22 horas ago

Confira as principais dúvidas sobre a gripe aviária

Brasil confirma primeiro caso da infecção no Rio Grande do Sul

22 horas ago

“Barbie do bailão” entre as atrações da ExpoCamaquã 2025

Saiba quais as atrações gratuitas do final de semana no evento

23 horas ago

This website uses cookies.