Durante três meses de investigação, a Polícia Civil colheu
provas contra uma rede de tráfico de drogas que atuava em Canoas na região metropolitana
de Porto Alegre. Segundo apuração dos agentes, as ordens para o grupo agir vinham
de dentro de presídios
Chamou a atenção
das autoridades que vários imóveis de um condomínio localizado no bairro Rio
Branco foram invadidos pela organização criminosa. No local, o grupo comercializava entorpecentes,
após expulsar moradores das casas onde residiam. A delegada responsável pela
investigação, Tatiana Bastos, revela que a polícia tem feito ações para coibir esta
prática criminosa em parceria com outras corporações
“O principal é manter essas intervenções constantes, ações
pontuais, operações. Desde ano passado, fizemos quatro para combater este tipo de
crime, a Brigada Militar também vem fazendo ações nesse sentido e a gente tem
feito um trabalho de inteligência com a SUSEPE para atuar no sistema prisional.
Infelizmente as ordens não são só para o
tráfico, mas para execuções também partem de dentro dos presídios”, revela a delegada
Nesta manhã desta terça-feira, policiais civis da 2a DPRM, comandados pela Delegada Tatiana Bastos, com apoio da Brigada Militar e SUSEPE, deflagraram uma operação que cumpriu 15
ordens judiciais de busca e apreensão.
Foram cumpridas ordens judiciais por 87 policiais civis, 12
policiais militares, 02 equipes da Superintendência de Serviços Penitenciários
– SUSEPE, contando, ainda, com apoio aéreo, devido aos locais se tratarem de
áreas conflagradas pelo tráfico de drogas.
No cumprimento dos Mandados de Buscas, foram apreendidos 24
celulares, porções de drogas e duas pessoas foram autuadas por posse de drogas.