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Morre mulher baleada por engano pela Brigada Militar no RS

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Morreu nessa terça-feira (2), a mulher baleada por engano pela Brigada Militar no dia 17 de maio. Ela estava internada em estado grave no Hospital João Becker em Gravataí.

Dorildes Lurindo, de 56 anos, era costurerira. Ela recebeu no mínimo três tiros de policiais militares em abordagem, quando, ela estava em carro conduzido por um motorista de aplicativo que estava foragido por tentativa de femínicidio.

Os tiros que ela recebeu causaram perfurações em seu intestino e deixaram ela paraplégica. Alguns dias depois, ela acabou não resistindo aos ferimentos. No dia do ocorrido, um amigo angolano estava com ela. Gilberto Casta Almeida, de 26 anos, estava no Rio Grande do Sul de férias. Ele também foi atingido pelos disparos de arma de fogo.

 O acusado não quis falar e o delegado plantonista, com base no relato dos policiais militares, fez auto de prisão em flagrante contra ele e contra o angolano por tentativa de homicídio dos policiais militares.

Em entrevista a GaúchaZH, Gilberto descreveu que os policiais afirmaram que ele iria “sangrar até morrer”.

— Eles atiraram. Quando eu vi que estava ferido, já caído, eu comecei a gritar que era inocente, estrangeiro, que não havia feito nada de errado. E eles diziam: “Tu vai sangrar até morrer. Capeta. Exu do caralho.’ — relembrou.

Ele também descreveu o que Dorildes afirmou depois de ser alvejada.

— A Dorildes, depois que levou o tiro, a única coisa que eu lembro é de ela ter dito que haviam matado uma inocente. Ela caiu e não reagiu mais.

O comandante do 17º Batalhão da Polícia Militar, major Luís Felipe Neves Moreira, até a conclusão do inquérito policial, não irá comentar o caso.

Com informações de GaúchaZH