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Morte de Dj de Tapes foi ordenada de dentro de presídio, aponta polícia

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Aos poucos, a polícia vem desvendando o mistério que envolve a morte do DJ tapense, Leonardo Scherer Kologeski (Dj Léo). Com 21 anos de idade, o corpo dele foi encontrado no dia 02 de maio deste ano, em um local conhecido como “prainha”, em Novo Hamburgo.

As investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa do município do Vale dos Sinos, apontou que a morte está relacionada com o tráfico de drogas. Leonardo teria sido julgado pelo “tribunal do crime”, e executado juntamente com outro Dj, identificado como Diego Lafourcade, de 36 anos.

No local do crime, a polícia encontrou estojos de pistola 9mm. Cada uma das vítimas teria sido morta com pelo menos três disparos. Ambos estavam morando em Porto Alegre na época do crime.

Segundo apontou as investigações, Leonardo teria alugado um automóvel e ido na companhia de Diego, até o Morro da Formiga em Novo Hamburgo, onde compraram cinco quilos de crack pelo valor de R$ 60 mil. Quando retornavam com a droga, receberam orientação do chefe de uma facção criminosa, que conferisse se a quantidade comprada havia sido entregue. Neste momento, Leonardo teria constatado que somente quatro quilos da droga haviam sido entregues a ele.

Foi então, que o chefe da quadrilha, de dentro da Penitenciária de Charqueadas, ordenou que retornasse para Novo Hamburgo, para buscar o restante da droga. A falta de um quilo da droga teria resultado em um atrito entre ambas as facções, tendo em vista que enquanto Leonardo afirmava ter só parte da droga, o responsável pela outra facção, disse ter entregue a droga toda.

Foi então que ambas as facções decidiram levar Diego e Leonardo até o local da execução, onde de dentro de presídios, foi ordenado que houvesse a execução. Segundo informações publicadas por Gaúcha ZH, oito pessoas foram indiciadas em inquérito remetido na semana passada ao Poder Judiciário. Segundo a polícia, foram encontrados ao longo da investigação, diversos indícios de que Leonardo vinha transportando drogas para uma facção criminosa que atua no estado.

*Com informações de Gaúcha ZH