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Mortes por gripe no RS aumentam 45% em 2018

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Subiu para 506 o número de casos confirmados do Influenza – o vírus da gripe –, neste ano, no Rio Grande do Sul. De acordo com o levantamento semanal mais recente divulgado pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde, o registro de óbitos provocados também sofreu elevação.

Já são 67 mortes, em torno de 45% a mais que no mesmo período do ano passado, quando 46 pessoas haviam perdido a vida por complicações provocadas pela gripe.

A chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica, Tani Ranieri, afirma que esse aumento de confirmações e óbitos pode ser explicado pela baixa cobertura vacinal e pelo subtipo viral. “É óbvio que a medida em que a gente não atinge a meta de vacinação para todos os grupos prioritários, sem dúvida nenhuma, contribui para que haja um maior número de pessoas que efetive a gripe. Outro fator, diferente do que esperava, a maior consumação foi da Influenza H1N1, tem maior gravidade”, afirma.

A campanha de vacinação acabou, mas Tani Ranieri destaca que existem outras medidas para prevenção da gripe. “É uma medida de proteção de muito impacto, muita importância. Vem para contribuir a redução de casos graves. Sem dúvida essa não é a última medida, como lavagem de mão, não compartilhamento de utensílios, todos aqueles cuidados básicos são importantes parta o controle da transmissão da doença”, destaca.

Dentre os óbitos confirmados, 76,1% apresentavam pelo menos um fator de risco. As condições mais frequentes foram ter mais de 60 anos (41,8%) e doença cardiovascular (28,4%). De 67 pessoas que perderam a vida, 17 foram vacinadas em 2018, sendo que oito em um curto intervalo antes do início dos sintomas.