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Saúde

Mpox: Passo Fundo registra primeiro caso da doença

RS possui cinco casos confirmados da doença em 2024
Mpox: Passo Fundo registra primeiro caso da doença
Mpox: Passo Fundo registra primeiro caso da doença. Foto: Shutterstock / Reprodução

O Rio Grande do Sul registra cinco casos confirmados de mpox em 2024, segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES). A maioria dos casos foram detectados em moradores da capital, Porto Alegre.

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Os casos estão concentrados em Porto Alegre (03), Gravataí (01) e Passo Fundo (01). Entre os casos de Porto Alegre, há um morador que se infectou no Rio de Janeiro e outro no Canadá. O terceiro caso da capital é de um indivíduo de São Paulo que realizou o teste ao retornar ao Rio Grande do Sul.

Conforme a Secretaria Estadual de Saúde de Passo Fundo, o paciente confirmado com a doença no município, foi diagnosticado após retornar de uma viagem a São Paulo, ocorrida em julho. O homem não apresentou complicações, o que sugere que a nova variante da Mpox (Clade 1b) não foi transmitida.

A Prefeitura de Gravataí, na Região Metropolitana, informou que o caso foi notificado em janeiro. E que no momento, não há nenhum caso ativo no município.

Todos os registros são da cepa anterior do vírus e não da nova, que fez a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar emergência sanitária global em razão da doença, de acordo com a Secretaria Estadual da Saúde.

A doença, transmitida entre pessoas e animais, é causada por uma cepa viral anterior àquela que motivou a declaração de emergência sanitária global pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Mpox: formas de Contaminação

A mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, é uma doença viral zoonótica, ou seja, pode ser transmitida entre animais e humanos. A transmissão entre pessoas também é possível.

Principais formas de contaminação

  • Contato direto com lesões: O contato direto com lesões, crostas ou fluidos corporais de uma pessoa infectada é a forma mais comum de transmissão.
  • Contato com objetos contaminados: O contato com objetos contaminados com o vírus, como roupas, roupas de cama ou utensílios, também pode levar à infecção.
  • Transmissão respiratória: A transmissão por gotículas respiratórias, especialmente em ambientes fechados e com pouca ventilação, é possível, mas considerada menos comum que o contato direto.
  • Transmissão vertical: A transmissão da mãe infectada para o feto durante a gravidez ou durante o parto também é possível.

Período de incubação do vírus

O período de incubação da mpox, ou seja, o tempo entre a exposição ao vírus e o aparecimento dos primeiros sintomas, varia entre 5 e 21 dias.

Sintomas

  • Os sintomas da mpox podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem:
  • Febre
  • Dores de cabeça
  • Dor muscular
  • Linfadenopatia (inchaço dos gânglios linfáticos)
  • Fadiga
  • Erupção cutânea característica, que se inicia com pequenas manchas e progride para pústulas e crostas.

Prevenção

  • Vacinação: A vacina contra a varíola oferece alguma proteção contra a mpox.
  • Higiene das mãos: Lavar as mãos frequentemente com água e sabão é fundamental para prevenir a infecção.
  • Uso de preservativos: Durante as relações sexuais, o uso de preservativos ajuda a reduzir o risco de transmissão.
  • Evitar contato com pessoas doentes: Evitar o contato próximo com pessoas com sintomas de mpox é importante.
  • Isolamento: Pessoas com mpox devem se isolar até que as lesões estejam completamente curadas e as crostas tenham caído.

Importante: Se você apresentar sintomas de mpox, procure um serviço de saúde o mais rápido possível. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para prevenir a disseminação da doença.

Tags: gravatai, Mpox, Passo Fundo, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Saúde