O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) estuda resistir a uma operação policial para retirar as mais de 700 famílias que estão acampadadas em uma fazenda em São Lourenço do Sul, na zona Sul do Estado. De acordo com Aida Teixeira, uma das organizadoras do MST, com a parada da chuva, os invasores podem voltar a plantar na área de 750 hectares.
O MST sustenta que o terreno é de propriedade de um chinês e é improdutiva. Por isso, os sem terra solicitam que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) desaproprie a área e assente pelo menos 75 famílias. Os manifestantes vieram de Encruzilhada do Sul, Tapes, Eldorado do Sul, Pelotas e Candiota. Não há prazo para desocupação.
A outra invasão que há no Rio Grande do Sul fica em Santana do Livramento, na Fronteira Oeste do Estado. O terreno fica em uma área entre os assentamentos São João do Ibicuí e Dom Camilo, que soma 500 hectares. Conforme Vicente Willes, um dos invasores, o proprietário já solicitou a reintegração, mas ela ainda não foi concedida.
