No Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, na Bahia, uma mulher de 32 anos, funcionária de uma empresa do setor imobiliário em Salvador, desistiu de uma ação trabalhista após a repercussão negativa do caso em que pedia licença-maternidade para cuidar de sua boneca reborn.

A funcionária, que trabalhava como recepcionista desde 2020, havia solicitado uma licença de quatro meses e o salário-família, alegando um “profundo vínculo materno” com o bebê reborn. Sua solicitação foi negada pela empresa, que alegou que ela não era “mãe de verdade”.
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A partir daí, ela começou a sofrer com “abalo psicológico profundo”, além de ter sido alvo de “zombaria” e “escárnio” no trabalho.
Mãe de bebê reborn teve que desativar contas, segundo advogada
A advogada Vanessa de Menezes, relatou que a cliente teve sua vida pessoal e profissional gravemente afetada. Ela informou que a mulher foi vítima de uma enxurrada de comentários ofensivos nas redes sociais e chegou a desativar as contas para proteger sua integridade física e emocional.
Diante do cenário, a advogada pediu a desistência da ação e a tramitação em segredo de justiça para proteger a cliente e a si mesma de mais assédio.