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Educação

Municipalização de escolas mobiliza comunidade em Camaquã

Comunidade escolar de dois educandários discutem o assunto no município
Saiba o que muda no ensino médio a partir de 2025
Saiba o que muda no ensino médio a partir de 2025. Foto: Ilustração

Ao menos duas comunidades escolares de Camaquã demonstraram surpresa ao receberem a informação de que seus educandários estaduais, poderão ser municipalizados. As escolas que seriam alvo da mudança são: Escola São Bernardino de Sena (Premen) e a Escola Estadual Manoel da Silva Pacheco.

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A reportagem da Acústica recebeu neste final de semana, dezenas de mensagens de membros destas comunidades escolares questionando o assunto. A maioria delas, opinam de forma contrária a municipalização do ensino.

Até a manhã deste domingo (15), a Secretaria Municipal de Educação de Camaquã ainda não havia se posicionado sobre o assunto.

Em agosto deste ano, a Secretaria Estadual da Educação divulgou uma nota sobre a municipalização de escolas estaduais. No documento, afirma que, a partir de estudo feito com a Famurs, “existem pelo menos 123 instituições de ensino que ofertam apenas os anos iniciais do Ensino Fundamental no estudo do planejamento de rede”.

A nota diz também que “as possibilidades estão sendo analisadas pontualmente; e qualquer decisão será tomada com muito diálogo e construção entre Estado, Município e comunidades escolares envolvidas”.

A presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, deputada estadual Sofia Cavedon, sugeriu que a direção da escola coloque o tema em discussão no Conselho Escolar; e leve a posição da comunidade, por escrito, ao Conselho Estadual. Ainda indicou a coleta de assinaturas, com a argumentação da comunidade. E acrescentou que “a municipalização não é proibida e é estabelecida por lei, entretanto há um conjunto de regras a serem seguidas”.

A Escola Estadual de Educação Fundamental, Manoel da Silva Pacheco, planeja realizar uma reunião na próxima terça-feira (17), às 19h, com o intuito de discutir o tema com a comunidade escolar.

Através das redes sociais, diversas pessoas manifestaram contrariedade a ideia nas escolas de Camaquã. Vereadores do município também demonstraram surpresa com a notícia e prometeram que irão debater o assunto nesta semana, com o objetivo de que a situação seja amplamente debatida com a comunidade escolar.

 

Tags: Camaquã, Cidades, Costa Doce, Educação