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Na Acústica, especialista fala sobre doação de órgãos

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O médico intensivista José Luís Toríbio Cuadra, participou do programa Primeira Hora desta sexta-feira (19). Durante entrevista, Toríbio trouxe detalhes sobre como funciona a doação de órgãos no Rio Grande do Sul.

Toríbio atua no Grupo Hospitalar Conceição em Porto Alegre, e faz parte da equipe que mais capta órgãos no estado. Os profissionais da Comissão IntraHospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (Cihdott/GHC) notificam, dão suporte e conversam com familiares de pacientes nos hospitais Conceição, Criança Conceição e Cristo Redentor.

“A doação é a consequência direta do nosso trabalho, mas nem tudo se resume a isso”, esclarece ele, convicto de que adequar o potencial doador é o papel mais importante a se seguir. Para isso, afirma, é necessário garantir o apoio integral à família, tanto em nível profissional, conferindo precisão no diagnóstico de morte encefálica, quanto no afetivo, auxiliando o paciente e a família para que possam ter liberdade de prosseguir com esse ato de “amor e esperança”.

Durante entrevista na Acústica, o profissional também destacou a importância sobre doação de corpos para instituições de ensino. Segundo ele, a prática é mais difundida em outros países, enquanto no Brasil, ainda não se tem uma cultura aberta sobre o tema.

A entrevista aconteceu em um dia em que um caso de grande repercussão sobre o tema aconteceu no Rio Grande do Sul. O menino Vitor Gabriel, que foi baleado durante ataque a criminosos ocorrido na noite da última terça-feira (16), teve morte cerebral confirmada na tarde desta sexta-feira (19). A família do menino autorizou a doação de órgãos, que beneficiou seis pessoas que estavam em lista de espera.

Ouça a entrevista na íntegra: