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“Não voltaremos enquanto não tivermos garantia de salários em dia”, afirma Cpers

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Após reunião entre o governo e o comando de greve, realizada entre a tarde e a noite desta quinta-feira (14), terminar sem acordo, o Cpers-Sindicato afirma que permanece em greve por tempo indeterminado. O encontro entre os dois lados ocorreu na Secretaria de Educação, após o protesto que começou na Esquina Democrática, no centro da Capital. Diante do impasse, um novo encontro deve ser agendado para os próximos dias, ainda sem data definida.

De acordo com o Cpers, o secretário da Fazenda, Giovani Feltes não compareceu à reunião — um dos pedidos feitos pelos educadores. O governo não apresentou nenhuma proposta, conforme os sindicalistas.

“Não voltaremos enquanto não tivermos a garantia dos nossos salários pagos em dia e de forma integral. É pela nossa dignidade! A responsabilidade pelo término da greve e do ano letivo está nas mãos do governo”, afirmou a presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer. Em Camaquã, a maior parte das instituições tem professores em greve, com exceção da escola Carvalho Bastos, onde os profissionais dão aulas normais deste quinta-feira.

A parcela do salário de setembro pode ser ainda menor do que o recebido neste mês, de R$ 350. Conforme o secretário da Educação, Ronald Krummenauer, os dois lados devem reunir-se novamente nos próximos dias: “Nós nos colocamos a disposição para estudar alternativas, em conjunto, para amenizar a situação dos alunos que não estão tendo aulas. Segundo nosso levantamento, cerca de mil escolas estão em greve total ou parcial, das 2.556 que temos no Estado”.

Estavam na reunião o secretário-adjunto, Luiz Antonio Bins, o secretário da Educação, Ronald Krummenauer, o chefe da Casa Civil, Fabio Branco, e o líder do governo, o deputado Gabriel Souza (MDB), além de integrantes do comando de greve.