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Nas quartas da Libertadores, Grêmio sai fortalecido também no Brasileirão, avalia Renato

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Por alguns minutos, a iminência da eliminação chegou a abrir ao Grêmio a perspectiva de uma crise interna e necessidade de mudanças. Contudo, o gol marcado por Alisson, já nos acréscimos, e a vitória por 5 a 3 nas cobranças de pênaltis alteraram de forma completa o quadro. O time que poderia sofrer as sempre pesadas consequências de uma eliminação ganha uma energia extra para a sequência do ano.

A partir de agora, enquanto espera pelas partidas contra o Atlético Tucumán-ARG, pelas quartas de final da Libertadores, o Grêmio se volta para o Brasileirão com a expectativa de entrar outra vez no G-4 e, quem sabe, chegar ao título. Para Renato, o Grêmio sai fortalecido nesta competição. O próximo desafio é sábado, na Arena, contra o Botafogo.

Um pensamento compartilhado pelo capitão Maicon, escalado para a entrevista ao lado do treinador:

— Nos fortalecemos muito para o restante da competição. O espírito do Grêmio é lutar até o final.

Com sinceridade, o vice de futebol Duda Kroeff admitiu que temeu pelas consequências de uma queda nas oitavas de final.

— Uma desclassificação certamente geraria uma onda muito grande de crises. É normal, mas não aconteceu. A sorte ajudou o time que teve mais competência, que sempre jogou para ganhar. Quero ressaltar a coragem do meu treinador, que tirou lateral e volante e botou mais atacantes. Coisa de quem quer ganhar — disse.

Renato, porém, mantém a prudência quanto às perspectivas de seu time ser campeão. Para o técnico, as dificuldades passarão a ser maiores a partir de agora:

— O Grêmio nunca foi favorito. Não é por ter sido dessa maneira (a classificação) que passa a ser. O objetivo era passar das oitavas para as quartas. E conseguimos. Foi mais uma prova de que não há jogo fácil. Foi dureza. Mas minha equipe não desistiu em momento algum. Gostei bastante.

Renato agradeceu aos torcedores que compareceram à Arena. Em sua avaliação, o ambiente criado ao longo da partida foi decisivo para que a equipe jamais desistisse de tentar a vitória.

— Tivemos uma sequência de mudanças na parte tática. Foram quatro, cinco. E não perdemos o foco, nem demos espaço ao adversário. Além da garra dos jogadores, teve a ambição do próprio treinador. Basta ver com quantos atacantes acabamos o jogo — disse.

Ao mesmo tempo em que comemora a classificação contra o Estudiantes, clube que já venceu Libertadores, Duda Kroeff alerta para os riscos que o Tucumán, uma equipe de menor tradição, poderá oferecer.

— Futebol é momento. O Tucumán eliminou um campeão de Libertadores (Atlético Nacional-COL). Além disso, é um time argentino. Não espero nenhuma facilidade — disse o dirigente.