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Negada prisão domiciliar a acusado de matar médica camaquense

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A Justiça negou o pedido da defesa de um dos acusados de matar a médica Graziela Müller Lerias, de 32 anos, em um assalto na zona norte da Capital durante o mês passado. Devido a problemas de saúde, o réu Davi Moreira de Oliveira pretendia responder o processo sobre latrocínio em liberdade ou em prisão domiciliar. 

Na semana passada, outro dos quatro réus, Fábio Nunes Comunal, também teve pedido de liberdade negado. No caso de Davi, a juíza Lourdes Helena Pacheco da Silva, da Vara Criminal do 4º Distrito, entendeu o fato foi grave e que não há elementos que viabilizem a liberdade do réu. Mesmo assim, ela determinou pedidos de prontuários e laudos médicos do acusado.

 

* Veja trecho da decisão judicial: 

“O fato é de extrema gravidade e demonstra o desvalor à vida por parte dos acusados, já que não houve notícias mínimas sobre eventual resistência da vítima Graziela. Por fim, cumpre ainda ressaltar que não há elementos que autorizem a substituição da prisão por outra medida alternativa, pois, repito, presentes os requisitos ensejadores da prisão decretada. Assim, mantidos os fundamentos que ensejaram o decreto prisional, INDEFIRO os pedidos da defesa e, por conseguinte, a substituição da prisão preventiva por PRISÃO DOMICILIAR ao réu DAVI MOREIRA DE OLIVEIRA ou a liberdade provisória“. 

Além de Davi e Fábio, Bruno Luz de Oliveira e Richard Correa Petry foram denunciados pelo crime de latrocínio – roubo seguido de morte – e também de fraude processual, já que o carro da vítima foi queimado para apagar provas. Graziela foi assaltada no domingo do Dia dos Pais, no cruzamento das avenidas Sertório e Ceará, no bairro São João, em Porto Alegre. A vítima estava com o carro parado na sinaleira, na companhia da irmã, quando dois homens tentaram abrir as portas do veículo. Os criminosos atiraram e atingiram Graziela quando perceberam que as portas estavam trancadas. A irmã dela não se feriu. A médica morreu no hospital.