O governador Wellington Dias afirmou que o relançamento do programa Bolsa Família deve acontecer em fevereiro, e que o governo Lula pretende aumentar ainda mais o número de famílias beneficiadas. Durante a campanha eleitoral de Luís Inácio Lula da Silva (PT), o presidente prometeu relançar o Bolsa Família, programa criado em 2003, durante o seu primeiro mandato. O novo Bolsa Família marcará o início de um novo governo Lula, e o desejo por voltar a investir em benefícios sociais. Durante o último ano do mandato de Jair Bolsonaro (PL), foi criado o Auxílio Brasil, programa que teve como intuito dar ao governo bolsonarista a sua própria marca social.
Por meio dele foram feitos diversos investimentos, como a inclusão de novas famílias, que passaram a ser contempladas com R$ 400, valor que chegou a R$ 600 por meio de uma medida emergencial. O governo Lula prometeu prorrogar o valor maior e garantiu que o novo Bolsa Família mantivesse a quantia de R$ 600 por todo esse ano.
Problemas muda nvo novo Bolsa Família
O governo federal, liderado por Lula, percebeu que existem irregularidades nos cadastros dos beneficiários do Bolsa Família. Segundo Wellington Dias, foram identificados cerca de 10 milhões de cadastros irregulares. Além disso, há denúncias de que o Auxílio Brasil foi usado de forma eleitoreira por Bolsonaro para obter mais votos. Para lidar com essa situação, o governo já anunciou algumas medidas que deverão excluir do programa as famílias com cadastros irregulares.
Portanto, não são apenas novidades positivas que regem o novo Bolsa Família.
Novidades do programa para 2023
Aos poucos o poder público tem anunciado novidades para o novo Bolsa Família. Com a expectativa de que o programa seja relançado em fevereiro, para esse mês de janeiro foi preciso uma Medida Provisória para manter o valor de R$ 600 no Auxílio Brasil.
O governo Lula deve trazer para o principal programa de transferência de renda do país, novidades como:
- Fixado o valor mínimo de R$ 600 por família;
- Adicional de R$ 150 nos pagamentos para crianças de até seis anos;
- Volta da exigência de frequência escolar e atualização da caderneta de vacina para receber o benefício;
- Pente fino nos cadastros;
- Fim do crédito consignado.
