Subiu para 21 o número de casos registrados de dengue no Rio Grande do Sul. Um a menos em comparação com todo ano de 2017. Três novas ocorrências foram reportadas pela Secretaria Estadual de Saúde no último relatório divulgado. Todos os casos são importados – ou seja, contraídos fora do estado. O município com o maior número de casos é Bento Gonçalves, na serra gaúcha.
Com a chegada do calor, a preocupação com os focos da doença aumenta. Segundo Marilina Bercini, diretora do Centro Estadual em Vigilância em Saúde, a situação segue padrões nacionais. “As doenças transmitidas pelo vetor Aedes Aegypti tem uma sazonalidade, se concentra mais os casos no verão por causa da facilidade em que ele se reproduz, pois ele precisa de calor e umidade. A gente acompanha a situação nacional, tivemos dois anos tranquilos, mas sabemos que é cíclico, e as notícias dos outros estados já estão nos mostrando e preocupando”, afirma.
A principal medida de prevenção da dengue ainda é evitar o acúmulo de água limpa, como em entulho, pneus e telhas, conforme explica Marilina Bercini. “Nesse ponto, nós não temos muito como escapar. É o dever de casa, cada um cuidar do seu pátio e o poder público fazer sua parte. Isso tudo faz parte da prevenção”, destaca.
A transmissão da dengue é realizada pelo mosquito Aedes aegypti. Ele também é responsável pela febre Chikungunya, o Zika vírus e em alguns casos, a Febre Amarela.
Em Porto Alegre, até o final do ano, serão instaladas mais 216 armadilhas contra o inseto. A Capital passará a contar com 1.434 unidades em 59 bairros.
