O street art é um estilo que surgiu nas ruas de grandes cidades nos anos 80, tomou força nos 90 e se proliferou com tudo nos anos 2000. Dele, fazem parte diversos gêneros, o grafiti, o stencil e até mesmo a nossa pichação. Embora a última, seja considerada vandalismo, muitos artistas e pessoas que do meio não a consideram assim.
Uma obra gráfica que estampa muros e paredes das cidades e que acaba por colorir ou até mesmo contestar. É disso que se trata esse tipo de arte, que por vezes serve, inclusive, para dar um novo sentido a algo já existente. Como no caso da East Side Gallery em Berlin, na qual, diversos artistas coloriram parte do que um dia foi o Muro de Berlin e que serviu para fatiar a cidade durante a Segunda Guerra.
Quem curte e acompanha o, porque não, movimento de Street Art com certeza já ouviu falar em Banksy, mas certamente não o viu, porque ninguém sabe quem é. Já suas obras, rodam o mundo todo. Devido a seu teor contestador e irreverente, sempre questionando o que está acontecendo com um olhar que parece simples, mas que toca profundo.
Por traz de seu pseudônimo, o artista de Bristol, Inglaterra, causa furor por onde se manifesta e a exposição “The Art of Banksy” está rodando diversas capitais europeias fazendo uma grande retomada de seus principais trabalhos. O que fica dessa densa, enxuta e forte exposição é o que milhares de pessoas podem ver pelas ruas nas quais elas foram expostas pela primeira vez. Humor e sarcasmo, que conseguem ter tanto cunho político quanto comercial. Algo raro, e que num mundo de #selfies, nos mostra que o discurso pode ser sim, mais importante que o locutor.
