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O que você precisa saber sobre doação de órgãos e tecidos

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Doação de órgãos e tecidos consiste na remoção de órgãos e
tecidos do corpo de uma pessoa que recentemente morreu (doador cadáver) ou de
um doador voluntário (doador vivo), com o propósito de transplantá-lo ou fazer
um enxerto em outras pessoas vivas. Os órgãos e tecidos são removidos com
procedimentos similares a uma cirurgia, e todas as incisões (cortes) são
fechadas após a conclusão da cirurgia. Estes procedimentos são realizados para
que a pessoa em seu funeral não seja reconhecida como uma doadora por
apresentar deformações e cortes visíveis. Pessoas de todas as idades podem ser
doadores de órgãos e tecidos.

A idade do doador é menos importante do que o estado do
órgão a ser doado; no entanto, é raro serem usados órgãos de pessoas com mais
de 70 anos de idade.

No mundo inteiro há uma grande falta de doadores e isso faz
com que surja grandes listas de espera. Muitos pacientes que esperam um
coração, um fígado ou um pulmão morrem, pois não há nenhum órgão à disposição.

Sobre o dia:

A data, instituída pela Lei nº 11.584/2.007, visa
conscientizar a sociedade sobre a importância da doação e, ao mesmo tempo,
fazer com que as pessoas conversem com seus familiares e amigos sobre o
assunto. Apesar da ampliação da discussão do tema nos últimos anos, trata-se
ainda de um assunto polêmico e de difícil entendimento, resultando em um alto
índice de recusa familiar.

Sobre o transplante de órgãos e tecidos

O que é?

O transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na
reposição de um órgão (coração, pulmão, rim, pâncreas, fígado) ou tecido
(medula óssea, ossos, córneas) de uma pessoa doente (receptor), por outro órgão
ou tecido normal de um doador vivo ou morto.

Como é a Lei de Transplantes?

A legislação em vigor determina que a família será a
responsável pela decisão final, não tendo mais valor a informação de doador ou
não doador de órgãos, registrada no documento de identidade.

Doador Vivo

A pessoa maior de idade e capaz juridicamente pode doar
órgãos a seus familiares. No caso de doador vivo não aparentado é exigida
autorização judicial prévia.

Quais órgãos/tecidos podem ser obtidos de um doador vivo?

Um dos rins, parte do fígado, parte da medula e parte dos
pulmões.

Quem pode doar em vida?

O médico deverá avaliar a história clínica da pessoa e as
doenças prévias. A compatibilidade sanguínea é primordial em todos os casos. Há
também testes especiais para selecionar o doador que apresenta maior chance de
sucesso.

Quais os órgãos/tecidos podem ser obtidos de um doador não
vivo?

Órgãos: rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado e intestino.

Tecidos: córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele,
veias e artérias.

Quem recebe os órgãos/tecidos doados?

Após efetivada a doação, a Central de Transplantes do Estado
é comunicada e através do seu registro de lista de espera seleciona seus
receptores mais compatíveis.

Quem é o potencial doador não vivo?

São pacientes assistidos em UTI com quadro de morte
encefálica, ou seja, morte das células do Sistema Nervoso Central, que
determina a interrupção da irrigação sanguínea ao cérebro, incompatível com a
vida, irreversível e definitivo.