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Operação combate crimes de extorsão em Viamão

Os moradores teriam sido expulsos de suas casas e sofrido ameaças
Operação Retomada combate os crimes de extorsão em Viamão - Foto: Miguel Noronha
Operação Retomada combate os crimes de extorsão em Viamão - Foto: Miguel Noronha

A Polícia Civil, por meio da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Viamão, desencadeou nesta quinta-feira (28/9) a Operação Retomada com o objetivo de combater os crimes de extorsão no município de Viamão. Coordenada pelo Delegado de Polícia Alexandre Luiz Fleck, a Operação contou com o apoio da Brigada Militar (18ºBatalhão de Polícia Militar). Até o momento quatro pessoas foram presas.

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A investigação iniciou quando a Polícia Civil obteve a informação que indivíduos ligados a organizações criminosas teriam tomado para si diversas unidades de um condomínio, localizado em Viamão. Os moradores teriam sido expulsos de suas casas e sofrido ameaças. Estes fatos desencadearam outra operação (Operação Quimera).

Contudo, novos ataques a moradores foram noticiados. De acordo com os relatos, um indivíduo (que atualmente está recolhido ao sistema prisional), e e sua companheira, esta em liberdade, estariam ameaçando e coagindo moradores, obrigando-lhes a pagar uma “taxa de condomínio” de cento e setenta reais, inclusive com emissão de recibo. Em caso de negativa, são ameaçados de morte e expulsão do condomínio.

Em julho deste ano, um morador teve sua residência invadida por um indivíduo, que inclusive atua como porteiro do condomínio, ligado a uma organização criminosa. O morador foi agredido com marteladas em suas mãos e braços, por ter se negado a pagar os valores exigidos, bem como foi ameaçado de morte caso procurasse a polícia.

Diante da gravidade dos fatos, foram realizadas diligências e investigações, que contaram com o apoio do 18ºBPM, sendo possível identificar quatro pessoas diretamente ligadas às determinações de extorsões e expulsões de moradores, sendo representadas pelas suas prisões preventivas, deferidas pelo Poder Judiciário. Igualmente, foram deferidos doze mandados de busca e apreensão.

De acordo com o Delegado Fleck, este tipo de atividade criminosa deve merecer especial atenção do Estado, pois afeta direito fundamental do cidadão à moradia digna, o qual é fornecido pelo poder público através de políticas de incentivo e não podem ser destruídas ao serem tomadas de assalto por criminosos.