No início da manhã desta quinta-feira (19) foi deflagrada a Operação B.O., que desarticulou um esquema milionário de falsificação de cigarros no Rio Grande do Sul. A ação, que ocorreu às margens da BR 392, em São Sepé, prendeu 17 pessoas e apreendeu maquinários e insumos que produziam milhões de cigarros ilegais por mês.
Policiais Rodoviários Federais, Policiais Civis e Membros do Ministério Público Estadual cumpriram um mandado de busca e apreensão em uma propriedade rural. No local havia um galpão que era utilizado para a fabricação de cigarros falsificados, com máquinas e insumos, como tabaco triturado, filtros e embalagens de carteiras de cigarro de marcas paraguaias, tudo utilizado para a produção clandestina. Foram presas 17 pessoas no local, entre brasileiros e paraguaios, responsáveis pelas atividades da fábrica clandestina. Eles foram autuados em flagrante por crimes contra a ordem tributária e contra as relações de consumo, e por organização criminosa.
O IGP periciou o local para materializar os crimes ocorridos no local e encontrar vestígios para identificar os outros membros da organização criminosa. A investigação criminal, que contou com a participação da PRF, da PC e do MPE, constatou que a fábrica estava em funcionamento por cerca de um ano, com capacidade de produção de mais de 2 milhões de maços de cigarro por mês.
Funcionamento do esquema
As fábricas clandestinas de cigarros evidenciam uma logística engenhosa das organizações criminosas, que pela ampliação do combate ao contrabando de cigarros vindos do Paraguai, optaram por produzir cigarros ilegais em território nacional, facilitando o escoamento da produção e reduzindo os riscos de apreensões e prisões. Os cigarros produzidos nessa fábrica eram comercializados em todo o território nacional, e também em outros países, como o Uruguai.
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