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Operação mira criminosos que faturavam R$ 2,5 milhões por mês com venda de cigarros clandestinos

Uma operação da Polícia Federal (PF) deflagrada na manhã desta quarta-feira (10) em 12 cidades gaúchas e uma catarinense busca desarticular duas quadrilhas investigadas por comercializar irregularmente cigarros contrabandeados ou distribuídos com sonegação de tributos.

A suspeita é de que os grupos movimentavam mais de R$ 2,5 milhões por mês com a distribuição de meio milhão de maços de cigarro na zona sul do Rio Grande do Sul.

Batizada de Operação Pancada, a ação reúne cerca de 250 policiais federais para cumprir 16 mandados de prisão e 66 de busca e apreensão em Rio Grande, Pelotas, Cachoeirinha, Alvorada, Porto Alegre, Barão do Triunfo, Gravataí, Canoas, Esteio, Caxias do Sul, Agudo, Cachoeira do Sul e Maracajá (SC).

A investigação iniciou em março de 2018, quando a PF descobriu um depósito em Rio Grande com 380 mil maços de cigarros estrangeiros, avaliados em R$ 2 milhões. Na ocasião, quatro pessoas foram presas em flagrante.

A partir disso, os investigadores descobriram que criminosos distribuíam, na zona sul do Estado, cigarros contrabandeados e, também, produzidos clandestinamente no país, de marcas idênticas às paraguaias. O preço do produto falsificado, muitas vezes, era inferior ao do cigarro contrabandeado, segundo a PF.

Nome da operação

Pancada, conforme a Polícia Federa, é o nome do depósito localizado em março, que deu início à investigação. O estabelecimento fica na Rua Henrique Pancada, em Rio Grande.