Nesta terça-feira (17), a 6ª Operação Verão, que teve início
no dia 17 de dezembro de 2022, completou exatamente um mês. Atualmente, existem
214 guaritas distribuídas pelo Estado, mas a expectativa da Secretaria da
Segurança Pública é chegar a 272 postos de salvamento nos próximos meses.
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Na manhã desta terça-feira, a reportagem da Acústica conversou
com o Soldado Tupy e a Soldada Fortes. Eles atuavam na guarita de número 02,
que é a segunda do Estado ao lado da fronteira com Santa Catarina, no Litoral
Norte. Os Guarda Vidas civis prometidos chegaram preenchendo as vagas que
estavam disponíveis.
Para a reportagem, eles relataram que naquele ponto, foram
necessárias algumas ações de resgate, mas felizmente, não ocorreu nenhum óbito
naquela região. Uma das questões atendidas pela corporação, diz respeito aos casos
de ataque de águas-vivas, também chamada de mãe d’água.
O ideal é sempre tentar identificar o local antes de iniciar
o banho de mar, evitando acidentes. Nas praias com risco de ataque de mãe
d’água ou qualquer tipo de água-viva, os bombeiros guarda-vidas sempre deixam
sinalizado com bandeiras roxas. Uma dica nestes casos, é utilizar vinagre, mas
se estiver nas proximidades de guarda-vidas, pode-se pedir auxílio para estes
profissionais.
Um ataque ocorreu, o que fazer?
Caso você venha a sofrer um ataque, ou esteja socorrendo
alguma pessoa que tenha sido vítima, é bom seguir alguns passos para reduzir os
efeitos do veneno que as mãe d’águas disparam.
– Saia imediatamente do mar;
– Lave o local com água do mar para remover os tentáculos que
ainda estão grudados na pele;
– Não esfregue a região atacada, nem mesmo com toalha, para
evitar que veneno ainda nos tentáculos penetrem na pele;
– Banhe a região com vinagre em abundância;
– Não utilize água doce ou gelo diretamente sobre o local;
– Em caso de alergia, chame o atendimento de urgência ou se
dirija a um hospital, sempre evitando tocar no local para não espalhar mais a
toxina.
Aumenta o número de crianças desaparecidas em praias gaúchas
Nesta temporada de verão, aumentou 70% o número de crianças
perdidas na beira-mar. Para os bombeiros, o aumento nos casos demonstra um
comportamento desatento dos veranistas.
No período de um mês, foram registradas mais de 450
ocorrências envolvendo crianças desaparecidas nas praias gaúchas. Em todas as
guaritas, há pulseiras de identificação disponíveis para os pais.
