A Justiça do Rio Grande do Sul condenou um homem a 22 anos, cinco meses e 15 dias de reclusão em regime fechado pelo crime de estupro de vulnerável cometido contra sua filha de nove anos. A sentença foi proferida pela 2ª Vara Judicial da Comarca de São Lourenço do Sul.

De acordo com o processo judicial, os abusos ocorreram na residência do réu durante os finais de semana em que a criança o visitava. As investigações apontaram que as agressões se estenderam desde uma data indeterminada até outubro de 2024.
Receba todas as notícias da Acústica no seu WhatsApp tocando aqui!
Provas demonstraram que abusos contra menina de São Lourenço do Sul eram recorrentes
Diversas provas corroboraram a materialidade e a autoria do crime, incluindo depoimentos da vítima, laudos periciais e uma avaliação psicológica.
A denúncia do MPRS revelou que a criança afirmou ter sido abordada durante a noite e ameaçada pelo pai para que não relatasse os abusos. A mãe da menina notou mudanças significativas no comportamento da filha após essas visitas, mostrando-se desconfortável e relutante em falar sobre o que ocorria em casa do pai.
Em um momento de desabafo, a criança revelou que havia sido abusada e que estava sentindo dor nas partes íntimas. Familiares relataram que, após os incidentes, a vítima passou a ter frequentes episódios de choro e pesadelos, acordando apavorada, temendo a presença do agressor.
A promotora de Justiça Cristiana Müller Chatkin, responsável pelo caso que mais uma vez choca a comunidade de São Lourenço do Sul, enfatizou a gravidade do crime e a importância da condenação. Ela ressaltou que o estupro de vulnerável, especialmente por parte de alguém que deveria proteger a criança, representa uma das formas mais severas de violação dos direitos infantis.
A sentença não apenas pune o agressor, mas também envia uma mensagem clara de que a sociedade não tolera tais atos de violência. A promotora também destacou a importância de denunciar episódios desse tipo para garantir a proteção das crianças.