Durante a live do presidente da república, Jair Bolsonaro, desta quinta-feira (18), foi mencionado o tratamento alternativo contra o coronavírus realizado pelo ex-prefeito e vereador, Dalvi Soares de Freitas (PSB), de Dom Feliciano. Na manhã desta sexta-feira (19), Bolsonaro concedeu entrevista exclusiva, ao vivo no programa Primeira Hora, abordando sobre o caso.
A entrevista ocorreu após a repercussão do emocionante relato de Freitas referente ao tratamento com o uso do remédio, hidroxicloroquina no Hospital Nossa Senhora Aparecida, em Camaquã. Segundo o chefe do executivo, coronavírus ainda é uma doença desconhecida que está causando mortes de pessoas no país: “os médicos têm o direito ou dever de usar medicamentos que estão fora da bula (off label), no momento que falta”, afirma. Ele comparou a situação com medidas utilizadas em combate a AIDS, nos anos 80.
Bolsonaro disse, que busca formas alternativas de combater a pandemia de coronavírus no Brasil, desde março do último ano: “entramos em contato com países que combatia malária, com hidroxicloroquina e nestes países o covid-19 não era percebido”, explica. O comandante do exército relatou que no terceiro dia de sintomas positivo para coronavírus, tomou o remédio e horas depois se sentiu bem: “tomei por volta de 5h e perto das 10h, já estava perfeitamente bem tranquilo”, declara.
Quando o presidente passou a defender a medicação em solo nacional, foi alvo de críticas: “quem busca solução alternativa é criminalizado no Brasil, a vida precisa estar em primeiro lugar”, defende. Durante a entrevista, Bolsonaro comentou sobre a vacina contra o coronavírus e a intensa busca pela imunização: “Sabemos que a vacina é um custo bilionário para o mundo todo e parece que grupos interessados deixam de lado a questão do tratamento preventivo e tratamento após a contração da doença”, detalha.
O presidente afirmou ter conversado com a doutora, Eliane Sherer, e o vereador, Dalvi Soares de Freitas, sobre o caso: “o que me surpreendeu em conversa com um médico do RS, foi saber que o paciente chega em estado crítico no hospital”. Segundo o político, possíveis alternativas de tratamentos podem diminuir as mortes no país.
Confira a entrevista na integra:
