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Partido Liberal pede anulação de votos de urnas com suposto “mau funcionamento”

Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil
Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil

O partido do atual presidente Jair Bolsonaro, Partido Liberal (PL), enviou ao Supremo Tribunal Federal um relatório de estudos internos, alegando haver inconsistência na apuração de algumas urnas eletrônicas, nas eleições de 2022. O documento de 33 páginas pede a anulação de votos computados em mais de 250 mil urnas.

De acordo com Valdemar Costa Neto, o relatório indica que todas as urnas eletrônicas antigas, fabricadas entre 2009 e 2015, apresentam códigos de numeração divergentes dos registrados. Nos modelos mais novos, posteriores a 2020, o código de identificação da urna aparece de forma correta.

“Em cada linha de registro da atividade, todas as urnas antigas apresentaram código inválido. É impossível associar às registradas”, afirmou o engenheiro Carlos Rocha, contratado pelo partido para fazer as análises.

O engenheiro apareceu em uma live de anúncio sobre a ação, nesta terça-feira (22),  ao lado de Costa Neto e do advogado do partido Marcelo Bessa.

Em resposta à ação, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, cobrou que o partido de Bolsonaro apresente dados que englobem também os dados do primeiro turno das eleições em prazo de 24h. 

“As urnas eletrônicas apontadas na petição inicial foram utilizadas tanto no primeiro turno, quanto no segundo turno das eleições de 2022. Assim, sob pena de indeferimento da inicial, deve a autora aditar a petição inicial para que o pedido abranja ambos os turnos das eleições, no prazo de 24 horas”, relatou Moraes.

A segurança das urnas foi comprovada pelo TCU (Tribunal de Contas da União) e pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Além disso, três missões internacionais de observação eleitoral também emitiram relatórios preliminares atestando a segurança das urnas eletrônicas após o primeiro turno.